terça-feira, 29 de setembro de 2015

Subsídio Escola Dominical - 4º Trimestre = Lição 01 CPAD - Gênesis, o Livro da Criação Divina.






Lição 1
4 de Outubro de 2015
Gênesis, o Livro da Criação Divina


TEXTO ÁUREO
"No princípio, criou Deus os céus e a terra." (Gn 1.1)
Deus se revela na Bíblia como um ser infinito, eterno, auto-existente e como a Causa Primária de tudo o que existe. Nunca houve um momento em que Deus não existisse. Conforme afirma Moisés: “Antes que os montes nascessem, ou que tu formasses a terra e o mundo, sim, de eternidade a eternidade, tu és Deus” (Sl 90.2). Noutras palavras, Deus existiu eterna e infinitamente antes de criar o universo finito. Ele é anterior a toda criação, no céu e na terra, está acima e independe dela (1Tm 6.16; Cl 1.16).

VERDADE PRÁTICA
Sem o livro de Gênesis, as grandes perguntas da vida ainda estariam sem resposta.

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Gn 1.1
Deus cria, no princípio, os céus e a terra
Terça - Gn 2.7
A criação do ser humano, obra prima da criação
Quarta - Gn 3.1-7
A Queda do homem e a entrada do pecado no mundo
Quinta - Gn 7.1-12
A maldade humana se multiplica e Deus ordena o dilúvio 
Sexta - Gn 12.1-3
Deus chama Abraão e dá início à nação de Israel 
Sábado - Gn 45.5
José, o governo da providência divina


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Gênesis 1.1-10,14,26
1 -  No princípio, criou Deus os céus e a terra.
2 -  E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas.
3  -  E disse Deus: Haja luz. E houve luz.
4  - E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação entre a luz e as trevas.
5 -  E Deus chamou à luz Dia; e às trevas chamou Noite. E foi a tarde e a manhã: o dia primeiro.
6 -   E disse Deus: Haja uma expansão no meio das águas, e haja separação entre águas e águas.
7 -  E fez Deus a expansão e fez separação entre as águas que estavam debaixo da expansão e as águas que estavam sobre a expansão. E assim foi.
8 -  E chamou Deus à expansão Céus; e foi a tarde e a manhã: o dia segundo.
9  - E disse Deus: Ajuntem-se as águas debaixo dos céus num lugar; e apareça a porção seca. E assim foi.
10 -  E chamou Deus à porção seca Terra; e ao ajuntamento das águas chamou Mares. E viu Deus que era bom.
14 -  E disse Deus: Haja luminares na expansão dos céus, para haver separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais e para tempos determinados e para dias e anos. 
26 - E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se move sobre a terra. 

OBJETIVO GERAL
Apresentar um panorama geral do livro de Gênesis. 

HINOS SUGERIDOS: 216,526, 527, da Harpa Cristã

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

  1. Apresentar o tema, data, autoria e local do livro de Gênesis;
  2. Conhecer os objetivos do livro de Gênesis;  
  3. Explicar o conteúdo do livro de Gênesis. 

INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Prezado professor, neste último trimestre do ano estudaremos a respeito do livro de Gênesis.  O autor deste primeiro livro do Pentateuco é Moisés. Mediante o estudo desse livro respondemos a duas grandes perguntas da humanidade: "Quem criou o universo?" e "De onde viemos?" Os principais temas do livro de Gênesis, que serão estudados ao longo das lições são: A criação, a Queda, o dilúvio, o recomeço da civilização e a origem da nação de Israel. 
O comentarista é o pastor Claudionor de Andrade - autor de diversos livros e Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD.
Que o Deus que tudo criou o abençoe, e que você tenha experiências marcantes mediante o estudo do livro de Gênesis.

COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Sem o Gênesis, não teríamos condições de responder às grandes perguntas da vida: "Quem fez os céus e a terra?" e "De onde viemos?" Tendo em vista a sua importância à nossa fé, começaremos a estudar, a partir de agora, essa porção tão querida das Sagradas Escrituras. 
Que o Senhor nos ajude a entender a sua obra criadora e os propósitos da sua criação. E que o Espírito Santo nos ilumine com as histórias e doutrinas do livro que, escrito há três mil e quinhentos anos, jamais perdeu a influência e a atualidade.
Estude metodicamente o Gênesis. Destaque as partes que mais lhe tocarem o coração, aplicando-as à sua vida. Você comprovará a eficácia desse livro da Bíblia  em seu cotidiano. [Comentário: Gênesis (do grego Γένεσις, "origem", "nascimento", "criação") é o primeiro livro tanto da Bíblia Hebraica como da Bíblia cristã. Gênesis é o nome dado pela Septuaginta (versão da Bíblia hebraica traduzida em etapas para o grego koiné, entre o século III a.C. e o século I a.C., em Alexandria) ao primeiro destes livros, ao passo que seu título hebraico Bereshit (בְּרֵאשִׁית, B'reishit, "No princípio" - Os livros da Bíblia Hebraica não tinham qualquer título. Eram chamados, simplesmente, pela primeira ou primeiras palavras.) é tirado da primeira palavra de sua sentença inicial. O livro de Gênesis tem sido por vezes chamado de “semente-enredo” de toda a Bíblia. A maioria das principais doutrinas da Bíblia é introduzida de forma “semente” no livro de Gênesis. Junto com a Queda do homem, a promessa de Deus de salvação ou redenção é registrada (Gn 3.15). As doutrinas da criação, imputação do pecado, justificação, expiação, depravação, ira, graça, soberania, responsabilidade e muitas outras são abordadas neste livro de origens chamado Gênesis. Muitas das grandes questões da vida são respondidas em Gênesis. (1) De onde é que eu vim? (Deus nos criou - Gn 1.1) (2) Por que estou aqui? (Nós estamos aqui para ter um relacionamento com Deus - Gn 15.6) (3) Para onde vou? (Temos um destino após a morte - Gênesis 25.8). Gênesis é o primeiro dos cinco “livros de Moisés,” os quais compõem o Pentateuco ou primeira divisão da Bíblia. O Pentateuco relata a história das origens da nação israelita e de suas instituições, especialmente a Torá ou Lei que Javé, o Deus de Israel, revelou ao seu povo escolhido. Dentro do Pentateuco, o livro de Gênesis funciona como a introdução ao êxodo do Egito, o grande evento salvífico do Antigo Testamento que deu início à nação israelita.] Vamos pensar maduramente sobre a fé cristã?


PONTO CENTRAL
O livro de Gênesis responde as grandes pergunta da vida: "Quem criou o universo?" e "De onde viemos?".

I - TEMA, DATA, AUTORIA E LOCAL
Neste tópico, buscaremos algumas informações bibliológicas (é a ciência da história e composição dos livros.) sobre o primeiro livro da Bíblia Sagrada.
1. Tema. O tema de Gênesis pode ser resumido em seu primeiro versículo: "No princípio, criou Deus os céus e a terra" (Gn 1.1). O assunto central do livro, portanto, é a origem divina dos céus, da terra, da humanidade e do povo de Israel. [Comentário: O Comentarista aponta como ponto central a origem divina do que foi criado; particularmente, entendo que o assunto central do livro é o pecado do homem e os passos iniciais destinados à sua redenção, mediante uma aliança divina feita com uma raça escolhida, cuja história primitiva ali se descreve.  Deus criou um universo que era bom e livre do pecado. Deus criou o homem para ter um relacionamento pessoal com Ele. Adão e Eva pecaram e, assim, trouxeram o mal e a morte ao mundo. O mal aumentou de forma constante em todo o mundo até que houve apenas uma família em que Deus encontrou algo de bom. Deus enviou o Dilúvio para acabar com o mal, mas salvou Noé, sua família e os animais da Arca. Após o Dilúvio, a humanidade começou novamente a se multiplicar e a se espalhar por todo o mundo.]
2. Data. A cronologia de que dispomos indica que o Gênesis foi escrito no século 15 antes do nascimento do Salvador. É a obra mais antiga a chegar-nos integralmente às mãos. Dos textos mesopotâmios e egípcios, por exemplo, só nos restam fragmentos confusos e bastante duvidosos. Quanto ao Gênesis, nós o temos em sua integridade. [Comentário: A Bíblia de Estudo Plenitude (SBB) traz na introdução do livro de Gênesis o seguinte: “A data tradicional do êxodo do Egito se encontra no meio de décimo quinto século a.C. 1Rs 6.1 afirma que Salomão começou a construir o Templo “no ano 480 depois de saírem os filhos de Israel do Egito”. Entende-se que Salomão tenha iniciado a construção em cerca de 960 a.C., datando assim o êxodo em 1440 a.C. Desta forma, Moisés redigiu o Êxodo depois de 1440 a.C., durante os quarenta anos no deserto”.]
3. Autoria. As evidências da própria Bíblia indicam que o livro de Gênesis foi escrito por Moisés (Lc 24.44). Inspirado pelo Espírito Santo, ele selecionou as narrativas orais e os registros genealógicos conservados pelos hebreus, redigindo-os como um todo homogêneo, coerente e lógico. Trata-se de um texto confiável e sem contaminação mitológica. Jesus mesmo atestou-lhe a historicidade (Mt 19.4-6; Lc 11.51). Sua inspiração divina é incontestável.    [Comentário: Enquanto nenhuma declaração é dada sobre quem teria escrito esse livro, a tradição sempre tem dito que o autor desse livro é Moisés. Evidências para isso tem-se encontrado: (1) No Novo Testamento normalmente atribui Gênesis a Moisés: indicação desse fato é que em Jo.7.23 Jesus afirma que a circuncisão, que é apresentada em Gn.17.12, faz parte da Lei de Moisés. Mais comum ainda no NT é a declaração do Pentateuco como livro de Moisés. Evangelhos: Mt.8.5; 19.19.4-8; Mc.1.44; 7.10; 12.19, 26; Lc.2.22; 5,14; 20.37; Jo.1.17, 45; 7.19, 22-24; 8.5; Atos: At.3.22; 7.44; 13.39; 15.5; 28.23; Paulo: Rm.10.5; 10.19; 1Co.9.9; Autor de Hebreus: Hb.9.19; 10.28. (2) No Antigo Testamento também parece atribuir a autoria do Pentateuco (Tora) a Moisés: Livros Históricos: Js.1.7-8; 8.31-32; 1Re.2.3; 2Re.14.6; 21.8; Ed.6.18; Ne.13.1; Profetas: Dn.9.11-13; Ml.4.4. O próprio Pentateuco aponta para esse fato: Ex.17.14; 24.4-8; 34.27; Nm.33.1-2; Dt.31.9, 22. (3) Além disso, o autor do Pentateuco demonstra conhecer detalhes tão particulares da história que só uma testemunha ocular poderia saber: Quantidades específicas de fontes e árvores (Ex.15.27) Detalhes específicos do povo em ocasiões específicas (Nm.2.1-31) Detalhes da alimentação (Nm.11.7-8). Se alguém duvidar da autoria Mosaica do Pentateuco ou de Gênesis, deve atribuir também ou falsidade ou erro, tanto dos textos do Velho, como do Novo Testamento. Em outras palavras, os profetas, escritores, apóstolos e o próprio Jesus Cristo deveriam ser considerados ou falsos ou equivocados. Portanto, “a autoria de Gênesis é atribuída a Moisés, mais provavelmente durante a jornada do Egito para Canaã, com o uso de fontes que tivesse à disposição, quer orais quer escritas, debaixo do ministério orientador do Espírito de Deus. PINTO, Carlos Osvaldo, Foco e Desenvolvimento do Antigo Testamento. pp.23. Disponível em https://marceloberti.wordpress.com/2009/08/07/o-livro-de-genesis/ Em Atos 7.37,38 se dissipa toda a dúvida quanto a origem do livro; foi recebido das mãos de Deus por Moisés - nasceu no Monte Sinai.]
4. Local. O livro de Gênesis foi escrito durante a peregrinação dos filhos de Israel rumo à Terra Prometida, isto é, entre o Egito e o deserto do Sinai (Êx 24.4). [Comentário:O livro de Gênesis não afirma quando foi escrito. A data de sua autoria, como vimos, é provavelmente entre 1440 e 1400 a.C., entre o tempo quando Moisés conduziu os israelitas para fora do Egito e a sua morte, durante a peregrinação no deserto.]

SÍNTESE DO TÓPICO I
O tema central do livro de Gênesis se encontra no primeiro capítulo e versículo: "No princípio, criou Deus os céus e a terra" (Gn 1.1). 


SUBSÍDIO DIDÁTICO
Professor, reproduza o esquema abaixo. Para introduzir a aula faça as seguintes indagações: "Quem é o autor do livro de Gênesis?" "Qual o objetivo do livro?" "Quais são os principais temas abordados pelo autor?" Explique que fazer e responder estas perguntas é fundamental para a compreensão de qualquer livro da Bíblia. 

CONHEÇA MAIS
*A história da criação
"A primeira coisa que chama a atenção do leitor da Bíblia é o laconismo (apenas dois capítulos) com que a história da Criação do mundo e da humanidade é contada. A aritmética de Gênesis é impressionante. Somente dois capítulos são dedicados à história da Criação e um à entrada do pecado na raça humana. Por outro lado, treze capítulos são dedicados a Abraão, dez a Jacó e doze a José (que nem era um patriarca, nem um filho por meio do qual as promessas da aliança seriam perpetuadas). Ora, presenciamos o fenômeno de doze capítulos para José e apenas dois para a Criação. Seria impossível alguém ser, por assim dizer, seis vezes mais importante que o mundo?" 
Para conhecer mais leia Manual do Pentateuco, CPAD, p.19.

 A leitura do Gênesis nunca se fez tão necessária como nos dias de hoje. Nossas crianças precisam saber quem fez todas as coisas.

II - OBJETIVOS DO GÊNESIS
Todos os livros da Bíblia Sagrada foram escritos com objetivos bem definidos, pois o propósito de Deus sempre foi a redenção plena de Israel e dos gentios (2 Tm 3.16). Na leitura de Gênesis, ressaltamos dois intuitos divinos. [Comentário: O propósito do primeiro livro do Pentateuco é fornecer um breve sumário da história da revelação, desde o princípio até que os israelitas foram levados para o Egito e estavam a ponto de se tornarem em nação teocrática. De forma prática, Gênesis parece demonstrar, do início ao fim, quem é o Deus que chamou a Moisés para liderar o Povo. É nesse texto que Moisés registra YAHWEH como o Deus que é poderoso para Criar, Julgar e Punir, Retribuir, Chamar, Restaurar e Salvar Seu povo. Gênesis é um relato da Personalidade e Caráter de YAHWEH como Deus Poderoso, Cuidadoso, Amoroso e Soberano.]
1. Fortalecer a fé da geração do êxodo. Os leitores ou ouvintes imediatos do Gênesis foram a geração dos filhos de Israel que, resgatada do Egito, peregrinava em direção a Canaã. Na redenção dos hebreus, o Espírito Santo usou não somente a doutrina do Único e Verdadeiro Deus, mas também a narrativa da salvação (Êx 3.14-16). 
Os israelitas, pois, careciam inteirar-se de uma grande verdade: o mesmo Senhor, que criou todas as coisas e se revelou a Abraão, era poderoso o bastante para introduzi-los na Terra Prometida (Êx 3.17). Eles precisavam saber, igualmente, que a região de Canaã pertencia-lhes por direito, como atestam as várias escrituras de posse registradas em Gênesis (Gn 12.1; 15.18; 17.8; 26.3; 28.13; 50.24). [Comentário: Em êxodo 17.14 e 34.27, Deus ordenou que Moisés escrevesse um livro, e de fato ele escreveu (Êx 24.5-7; Nm 33.2; Dt 31.9) e chamou seu livro de o livro da aliança (Êx 24.7), o livro desta lei (Dt 28.58,61); e este livro da lei (Dt 29.20-27; 30.10; 31.24-26). Isso inclui todo o Pentateuco, que foi considerado pelos judeus um livro, com cinco partes. Gênesis registra com exatidão a criação, os começos da história da humanidade e a origem do povo hebreu, bem como o concerto entre Deus e os hebreus através de Abraão e os demais patriarcas. Gênesis provê um alicerce essencial para o restante do Pentateuco e para toda a revelação bíblica subseqüente. Preserva o único registro fidedigno a respeito dos começos do universo, da humanidade, do casamento, do pecado, das cidades, dos idiomas, das nações, de Israel e da história da redenção. Foi escrito de conformidade com o propósito de Deus a fim de dar ao seu povo segundo o concerto, tanto do AT quanto do NT, uma compreensão fundamental de si mesmo, da criação, da raça humana, da queda, da morte, do julgamento, do concerto e da promessa da redenção através do descendente de Abraão.]
2. Responder às grandes perguntas da vida. Paulo sabia como empregar as verdades do Gênesis. No Areópago de Atenas, ele deixou bem patente aos filósofos que o Deus Desconhecido, tão venerado pelos gregos, era de fato o Criador de todas as coisas (At 17.19-31). Além de evangelizá-los, o apóstolo respondeu-lhes as grandes perguntas da vida: "Quem fez o Universo?" "E de onde viemos?" Até então, eles haviam buscado respostas em seus poetas e filósofos, mas a mitologia é incapaz de satisfazer-nos à sede espiritual.
Na proclamação do Evangelho, faz-se necessária a evocação de três verdades que se acham em Gênesis: 1) Deus criou os céus, a terra e o homem; 2) Em Adão, todos pecamos, tornando-nos réus da morte eterna;  3) Entretanto, Deus providenciou-nos eficaz salvação através da semente da mulher: Jesus Cristo, nosso Salvador.
A leitura do Gênesis nunca se fez tão necessária como nos dias de hoje. Nossas crianças precisam saber quem fez todas as coisas. O que eles veem não é obra do acaso; é criação divina. Se não formos precavidos, doutrinas fúteis, como o evolucionismo, lhes roubarão  a fé salvadora.  [Comentário: Apesar de Gênesis mostrar o fracasso humano, sua queda e perda de sua posição para com Deus, o livro também é o registro da graça de Deus. Desde o começo o Senhor proveu a redenção do homem através da semente da mulher – a promessa do nascimento de Cristo. O objetivo de Deus ao nos dar o livro de Gênesis não era fornecer dados científicos, mas afirmar a existência de Deus, sua criação e soberania sobre todas as coisas, a origem do pecado e a redenção em Cristo Jesus. Gênesis registra o começo da história da humanidade, do pecado, do povo hebreu e da redenção. (2) A história contida em Gênesis abrange um período de tempo maior do que todo o restante da Bíblia, e começa com o primeiro casal humano; dilata-se, abrangendo o mundo antediluviano, e a seguir limita-se à história do povo hebreu, o qual semelhante a uma torrente, conduz à redenção até o final do AT. (3) Gênesis revela que o universo material e a vida na terra são categoricamente obra de Deus, e não um processo independente da natureza. Cinqüenta vezes nos caps. 1—2, Deus é o sujeito de verbos que demonstram o que Ele fez como Criador. (4) Gênesis é o livro das primeiras coisas — o primeiro casamento, a primeira família, o primeiro nascimento, o primeiro pecado, o primeiro homicídio, o primeiro polígamo, os primeiros instrumentos musicais, a primeira promessa de redenção, e assim por diante. (5) O concerto de Deus com Abraão, que começou com a chamada deste (12.1-3), foi formalizado no cap. 15, e ratificado no cap. 17, e é da máxima importância em toda a Bíblia. (6) Somente Gênesis explica a origem das doze tribos de Israel. (7) Revela como os descendentes de Abraão, por fim, se fixam no Egito (durante 430 anos) e assim preparam o caminho para o êxodo, o evento redentor central do AT. O que precisamos mais para fundamentar a importância do livro para a apresentação do plano redentor?]

SÍNTESE DO TÓPICO II
Um dos objetivos de Moisés ao escrever o livro de Gênesis, era fortalecer a fé da geração do êxodo mostrando que Deus é o grande criador dos céus, da Terra e do homem.

 Apesar do luto que encerra o Gênesis, todos, judeus e gentios, somos chamados a herdar a vida eterna.

SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
"Gênesis leva-nos a retroceder além da história oficial. Pela revelação, desvenda a origem tanto do universo quanto do ser humano. A introdução da mensagem do livro da criação é a seguinte: para entender quem somos de onde viemos, precisamos começar a partir de Deus.
Existem realmente apenas duas maneiras de entender a origem de todas as coisas. Uma pessoa pode ver tudo como resultado de um acaso fortuito operando num universo impessoal ou como obra artesanal de uma pessoa talentosa. Gênesis contundentemente corrobora com a segunda posição. O livro da Bíblia associa a criação do universo a um Deus pessoal. Retrata os seres humanos como incomparáveis, criações especiais desse Deus. Gênesis explica ainda a origem do pecado e do mal, afirma a responsabilidade moral do homem e lança a base para a doutrina da redenção.
O livro de Gênesis registra a história dos hebreus, um povo escolhido por Deus para servir como um canal de bênçãos a todo o mundo. Promessas especiais dadas a Abraão, o grande patriarca, são evidências que Deus tem um propósito permanente para o homem.
Este livro dá subsídios que favorecem o entendimento das Escrituras. A Bíblia inteira fala do contexto definido em Gênesis. Deus é Deus e preocupa-se unicamente com os seres humanos. Ele julgará o pecado. No entanto, coloca em ação um processo capaz de trazer os pecadores de volta ao santo caminho. Em um grande plano para benefício da humanidade, revelado no chamado de Abraão, o Senhor demonstra a maravilha do seu infinito e redentor amor" (RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. 10.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012, p. 22). 

III - O CONTEÚDO DO GÊNESIS
O livro de Gênesis pode ser dividido em duas grandes seções. Do capítulo um ao 11, temos a História Primitiva, que vai da criação ao recomeço da civilização através de Noé. E, do capítulo 12 ao 50, entramos  em contato com o início da História de Israel. Todavia, para efeitos didáticos, adotaremos uma divisão mais analítica. [Comentário: O livro de Gênesis pode ser dividido em duas seções: História Primitiva e História Patriarcal. A História Primitiva registra (1) Criação (Gênesis 1-2), (2) a Queda do homem (Gênesis 3-5), (3) o Dilúvio (Gênesis 6-9) e (4) a Dispersão (Gênesis capítulos 10-11). A História Patriarcal registra as vidas de quatro grandes homens: (1) Abraão (Gênesis 12-25:8), (2) Isaque (Gênesis 21:1-35-29); (3) Jacó (Gênesis 25:21-50: 14) e (4) José (Gênesis 30:22-50:26). Deus criou um universo que era bom e livre do pecado. Deus criou o homem para ter um relacionamento pessoal com Ele. Adão e Eva pecaram e, assim, trouxeram o mal e a morte ao mundo. O mal aumentou de forma constante em todo o mundo até que houve apenas uma família em que Deus encontrou algo de bom. Deus enviou o Dilúvio para acabar com o mal, mas salvou Noé, sua família e os animais da Arca. Após o Dilúvio, a humanidade começou novamente a se multiplicar e a se espalhar por todo o mundo. Deus escolheu Abraão, através de quem Ele criaria um povo escolhido e eventualmente o Messias prometido. A linhagem escolhida foi passada para o filho de Abraão, Isaque, e então ao filho de Isaque, Jacó. Deus mudou o nome de Jacó para Israel, e os seus doze filhos tornaram-se os antepassados das doze tribos de Israel. Em Sua soberania, Deus fez com que o filho de Jacó, José, fosse enviado para o Egito como resultado das ações desprezíveis dos seus irmãos. Este ato, projetado para o mal pela perversidade dos irmãos, foi por Deus destinado para o bem e eventualmente resultou em Jacó e sua família sendo salva por José de uma fome devastadora, pois este havia adquirido grande poder no Egito.]
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1. Criação. Em seus dois capítulos iniciais, o autor sagrado mostra como vieram a existir os céus, a terra e a humanidade. Tudo quanto vemos, e também o que não podemos ver, foi criado por Deus (Gn 1-2).
O capítulo dois é dedicado à criação do homem e da mulher e à instituição do casamento. Temos aqui uma história real, e não uma parábola como alegam os incrédulos. [Comentário: Capítulos 1 e 2 falam sobre a criação do Universo pela palavra de Deus. O autor não apresenta argumentos filosóficos nem explicações científicas deste processo. Ele afirma que Deus falou e, pela força da sua palavra, criou todas as coisas. O primeiro capítulo descreve a criação geral e o segundo volta a destacar mais detalhadamente o que Deus fez para criar o homem e a mulher, o casal que passa a ser conhecido como Adão e Eva. Deus criou este casal com a capacidade de compreender palavras faladas e de escolher entre o amor e o ódio. O amor seria manifestado em atos de obediência para agradar o Criador, enquanto a rebeldia seria prova do desrespeito para com ele. Descobrimos no capítulo 2, também, a vontade de Deus sobre o casamento. Antes de existir qualquer tipo de igreja ou religião organizada, Deus explicou sua intenção de um homem e uma mulher se unirem no casamento (Gn 2.24; compare Mc 10.5-8).]
2. A Queda e a degradação humana. Nos capítulos três, quatro e cinco, vemos como o pecado foi introduzido no mundo e as suas terríveis consequências. Em meio a essa tragédia, porém, o Senhor anuncia a redenção da humanidade através da semente da mulher (Gn 3.15). [Comentário: Os Capítulos 3, 4 e 5 destacam a separação do homem de Deus em consequência do pecado. Adão e Eva desobedeceram a palavra de Deus e sofreram várias consequências deste erro. O mais grave dos resultados foi a separação de Deus na expulsão do casal do paraíso terrestre do Éden. Depois, outros também pecaram e sofreram consequências.]
3. O dilúvio. Devido à degradação da raça humana, o Senhor decreta o fim da primeira civilização. A descendência de Adão, porém, seria preservada por intermédio de Noé (Gn 6-8). [Comentário: Os Capítulos 6 a 9 relatam um dilúvio mundial que Deus usou para limpar o mundo do pecado e começar novamente com a família de Noé. Oito pessoas foram salvas pela água (1 Pedro 3:20).]
4. O recomeço da civilização. Passado o grande dilúvio, Noé dá início a um novo ciclo civilizatório. A história do recomeço é contada dos capítulos nove a 11 de Gênesis. Dessa forma, o clã noético acaba por gerar nações, línguas e culturas diferentes. [Comentário: Os Capítulos 10 e 11 descrevem a dispersão dos descendentes de Noé depois do dilúvio. Foram espalhados pela confusão dos idiomas que Deus fez quando alguns tentaram se exaltar contra o Senhor. No final do capítulo 11, a lista dos descendentes de Noé chega a Abraão, o personagem principal do resto do livro de Gênesis.]
5. A origem da nação de Israel. A partir do capítulo 12 até ao fim do livro, o autor sagrado dedica-se à formação da nação de Israel. A história do povo eleito, no Gênesis, tem início com Abraão e encerra-se com José. [Comentário: Os Capítulos 12 a 50 contam a história de quatro gerações da família pela qual Deus prometeu cumprir seus propósitos para com os homens. Deus prometeu fazer dos descendentes de Abraão uma grande nação que receberia uma terra especial. Mais importante, ele disse que um dos descendentes deste patriarca abençoaria todas as famílias da terra. Esta profecia de Gênesis 12:1-3 predisse a vinda de Jesus Cristo uns 2.000 anos antes do seu nascimento. Nestes capítulos, aprendemos sobre a fé obediente de Abraão, Isaque, Jacó e José. Também descobrimos como esta família chegou ao Egito, onde passou gerações na escravidão. Desta maneira Moisés apresentou o pano de fundo para o povo israelita de sua geração compreender seu lugar no plano de Deus.]

SÍNTESE DO TÓPICO III
Podemos encontrar no livro de Gênesis temas como a Criação; Queda e a degradação humana; o dilúvio; o recomeço da civilização e a origem da nação de Israel. 

SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
"Sete características principais assinalam Gênesis. (1) Foi o primeiro livro da Bíblia a ser escrito (com possível exceção de Jó) e registra o começo da humanidade, do pecado, do povo hebreu e da redenção. (2) A história contida em Gênesis abrange um período de tempo, maior que o restante da Bíblia, e começa com o primeiro casal humano; dilata-se, abrangendo o mundo antediluviano, e a seguir limita-se à história do povo hebreu, o qual semelhante a uma torrente, conduz à redenção até o final do AT. (3) Gênesis revela que o universo material e a vida na terra são categoricamente obra de Deus, e não um processo independente da natureza. Cinquenta vezes nos capítulos 1-2, Deus é o sujeito de verbos que demonstram o que Ele fez como Criador. (4) Gênesis é o livro das primeiras coisas -a primeira família, o primeiro nascimento, o primeiro pecado, o primeiro homicídio, o primeiro polígamo, os primeiros instrumentos musicais, a primeira promessa de redenção, e assim por diante. (5) O concerto de Deus com Abraão, que começou com a chamada  deste (12.1-3), foi formalizado no capítulo 15, e ratificado no capítulo 17, e é da máxima importância em toda a Bíblia. (6) Somente Gênesis explica a origem das doze tribos de Israel. (7) Revela como os descendentes de Abraão, por fim, se fixam no Egito (durante 430 anos) e assim preparam o caminho para o êxodo, o evento central do Antigo Testamento" (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro:CPAD, 1991, p. 29).
O livro de Gênesis pode ser dividido em duas grandes seções. Do capítulo um ao 11, temos a História Primitiva, que vai da criação ao recomeço da civilização através de Noé.

CONCLUSÃO
Veja como são contrastantes o primeiro e o último versículo de Gênesis. Na abertura do livro, um toque de indescritível alegria: "No princípio, criou Deus os céus e a terra" (Gn 1.1). No último, uma nota de condolências: "E morreu José da idade de cento e dez anos; e o embalsamaram e o puseram num caixão no Egito" (Gn 50.26). 
Apesar do luto que encerra o Gênesis, todos, judeus e gentios, somos chamados a herdar a vida eterna. Foi o que o Senhor prometeu a Abraão: "Em ti serão benditas todas as famílias da terra" (Gn 12.3). Essa promessa é disponibilizada aos que creem em Jesus e receberam o perdão de seus pecados. [Comentário: Uma das principais mensagens do livro de Gênesis foi bem resumida em um comentário no Novo Testamento sobre os patriarcas: “Todos estes morreram na fé, sem ter obtido as promessas; vendo-as, porém, de longe, e saudando-as, e confessando que eram estrangeiros e peregrinos sobre a terra. Porque os que falam desse modo manifestam estar procurando uma pátria” (Hb 11.13-14). O primeiro livro da Bíblia está cheio de esperança!“NaquEle que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus" (Ef 2.8)”,
Francisco Barbosa
Campina Grande-PB
Setembro de 2015

PARA REFLETIR

A respeito do livro de Gênesis:
Quem escreveu o Gênesis?
As evidências da própria Bíblia indicam que o livro de Gênesis foi escrito por Moisés (Lc 24.44).
Quais foram os leitores imediatos do Gênesis?
Os leitores ou ouvintes imediatos do Gênesis foram a geração dos filhos de Israel.
Discorra sobre os dois principais objetivos do Gênesis.
Os dois principais objetivos do livro de Gênesis são: Fortalecer a fé da geração do êxodo e responder as grandes perguntas da vida.
Qual o conteúdo do livro de Gênesis?
O livro de Gênesis pode ser dividido em duas grandes seções. Do capítulo um ao 11, temos a História Primitiva, que vai da criação ao recomeço da civilização através de Noé. E, do capítulo 12 ao 50, entramos  em contato com a História de Israel. Todavia, para efeitos didáticos nossa lição dividiu o conteúdo do livro da seguinte forma: Criação; a Queda e a degradação humana; o dilúvio; o recomeço da civilização. 
Por que Gênesis nos é tão importante? 
Porque este livro nos mostra que o universo e a humanidade não são obra do  acaso; trata-se de criação divina. 


CONSULTE
Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 64, p. 37. 
Você encontrará mais subsídios para enriquecer a lição. 


SUGESTÃO DE LEITURA

Criacionismo: Verdade ou Mito?
Esta obra ensina ao leitor respostas que unem ciência e fé e como utilizá-las para defender a Palavra de Deus. Escrito por diversos cientistas internacionais, o livro é repleto de charges, infográficos, fotografias, linhas do tempo, desenhos explicativos e, também, um texto de linguagem acessível.

Pequena Enciclopédia Bíblica
Um clássico da literatura evangélica brasileira. Compilada em 1966 a Pequena Enciclopédia Bíblica atravessou décadas e chega aos nossos dias enriquecida com fotos e ilustrações. Sendo considerada como uma das mais populares obras de referência. 

As Novas Fronteiras da Ética
Família, aborto, liberação das drogas, engenharia genética, eutanásia, homossexualismo, transplante de órgãos, moral e ética cristã. Como nos posicionar sobre estas questões? Nesta obra, o autor aborda diversas questões da modernidade que exigem da igreja atual uma resposta.
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sábado, 26 de setembro de 2015

Pr. Martim Alves, ministrará a consagração de mais de 100 Obreiros, neste sábado na Escola Bíblica de Obreiros da AD MOSSORÓ.



A convite do Pr. Francisco Miranda, presidente da IEADEM e supervisor do Campo Eclesiástico de Mossoró, o Pastor Martim Alves da Silva - Presidente da IEADERN e CEMADERN, virá a Mossoró e participará do Encerramento da EBORN. O Pr. Martim Alves, oficializará a consagração de mais de 100 novos Obreiros (Diáconos e Presbíteros)




Da ADPARAÚ, o amado companheiro, Batista Melo, receberá a imposição das mãos do nosso presidente e servirá ao Senhor na condição de Presbítero da Assembleia de Deus em Paraú/RN.

Pastor Edinaldo Domingos e Pr. Martim Alves da Silva


sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Stand da CPAD está montado na EBORN em Mossoró - RN


Com todos os seu produtos em promoção e descontos especiais para os participantes da Escola Bíblica de Obreiros do Oeste do RN, que está acontecendo na cidade de Mossoró e é promovida pela a Assembleia de Deus presidida pelo pastor Francisco Miranda.
Um dos preletores desta Escola Bíblica é o Pr. José Carlos de Lima líder da AD em João Pessoa - PB

Pastor Edinaldo Domingos e Pr. José Carlos

Pastor Edinaldo Domingos e o Pr. Miranda, líder da ADMOSSORÓ



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quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Pr. José Carlos de Lima, presidente da AD em João Pessoa-PB participará da EBORN da AD em Mossoró/RN.

Pr. José Carlos de Lima - João Pessoa/PB

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EBORN tem se consolidado como uma das maiores escolas bíblicas para obreiros do estado
Obreiros assembleianos provenientes das mais diversas cidades e distritos que compõem o campo eclesiástico da região oeste potiguar afluirão à cidade de Mossoró, a fim de participarem, no período de 24 a 26 do corrente mês, da décima primeira edição da Escola Bíblica para Obreiros do Oeste do Rio Grande do Norte – EBORN.
Realizada bienalmente, a EBORN congrega obreiros de todo o Estado no templo sede da IEADEM em momentos de aprendizado coletivo, tendo como marca a excelência dos temas debatidos, a preparação bíblico-teológica e desenvoltura dos preletores e o comprometimento dos participantes.
Abordando o tema “O ministério e seus conflitos”, a XI EBORN terá como preletores os pastores José Carlos de Lima (João Pessoa/PB), Elinaldo Renovato de Lima(Parnamirim/RN), Jayro Kaillo de Sousa Silva (Natal/RN). Seu encerramento, se dará na noite do sábado, 26 de setembro, com a presença do pastor Martim Alves da Silva (presidente da IEADERN e CEMADERN) e consagração de candidatos ao diaconato e presbitério. Os obreiros locais poderão realizar suas inscrições junto às congregações, ao valor simbólico de R$ 10,00. Seguindo a mesma diretriz, os obreiros de outras cidades poderão realizar suas inscrições junto aos seus pastores ao investimento simbólico de R$ 20,00. Participe! Reserve esse tempo para o desenvolvimento do ministério que lhe foi confiado para o serviço no Reino de Deus.

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terça-feira, 22 de setembro de 2015

Subsídio Escola Dominical - Lição 13 CPAD - A Manifestação da Graça e da Salvação


                                  Texto Áureo  Tt. 2.11  – Leitura Bíblica  Tt. 2.14-3.6


Prof. Ev. José Roberto A. Barbosa
Twitter: @subsidioEBD

INTRODUÇÃO
Nesta última aula do trimestre, estudaremos a respeito da manifestação da graça e da salvação de Deus. Inicialmente, trataremos sobre a manifestação da graça, e seu caráter pedagógico para o cristão. Em seguida, abordaremos o relacionamento do cristão com as autoridades, ressaltando a submissão, sobretudo à Palavra de Deus. E ao final, concluiremos mostrando, a partir das orientações de Paulo, como deveria ser o relacionamento de Tito com as pessoas, incluindo as autoridades civis.

1. A MANIFESTAÇÃO E PEDAGOGIA DA GRAÇA
A graça salvadora de Deus se manifestou a todos os homens (Tt. 2.11), através de Jesus Cristo. Essa é uma graça revelada (gr. epifania), nenhum de nós poderia conhecer o favor imerecido de Deus, a menos que Ele mesmo a tivesse manifestado. Por isso a celebração natalina é uma oportunidade para reconhecer e agradecer a Deus por sua graça. A graça (gr. charis) tem procedência divina, os seres humanos estão acostumados a religiosidade, que exige sempre algo em troca, mas em Cristo identificamos o amor generoso de Deus. Os pecadores não merecem a graça de Deus, são dignos de condenação. Mas Deus manifestou não apenas graça,  também misericórdia, pois não recebemos aquilo que merecemos. A graça de Deus em Cristo foi manifestada a todos os homens, isto é, a pessoas de toda tribo, língua, povo e nação (Ap. 5.9). Todos são carentes da graça de Deus, independentemente da condição socioeconômica, da faixa etária ou do sexo. A salvação de Deus é para todos, pois todos pecaram, e ficaram distanciados da glória de Deus (Rm. 3.23). Por isso Deus enviou Seu Filho Unigênito ao mundo, para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna (Jo. 3.16). Ele é o dom gratuito de Deus (Rm. 6.23), a prova do amor de Deus para conosco (Rm. 5.8). Mas essa não é uma graça barata, que nada exige daqueles que receberam. É preciso lembrar que não somos salvos pelas obras (Ef. 2.8,9), mas para as boas obras (Ef. 2.10). Por isso a graça de Deus tem um caráter pedagógico, ela nos ensina a renegar a doutrina da impiedade, da prática do pecado. Ela também nos ensina a renegar a ética relativista, que acata todos os posicionamentos como verdade. Ela nos ensina a praticar o bem, a nos preocuparmos com o próximo. Ela nos ensina a viver no presente século de forma sensata, a partir de uma conduta moderada (gr. sophronos) para a glória de Deus (Tt. 2.12).

2. O RELACIONAMENTO DOS CRISTÃOS COM AS AUTORIDADES
O relacionamento entre as pessoas da igreja é um dos temas centrais da Epístola de Paulo a Tito. No início do Cap. 3 o Apóstolo orienta o jovem pastor quanto ao tratamento a ser dado às autoridades civis. Isso mostra que a vida cristã deve ser isolada das responsabilidades sociais, os cristãos não pertencem ao sistema mundano, que se distancia dos valores divinos, por outro lado, está inserido na realidade social. Por isso devem estar sujeitos às autoridades que governam, sendo obedientes, e prontos para toda boa obra (Tt. 3.1; Rm. 13.1). A submissão do cristão às autoridades não pode ser irrestrita, principalmente quando os princípios humanos contrariarem a Palavra de Deus (At. 5.29). Não podemos apoiar um Estado absolutista e opressor, que promove o mal e coíbe o bem, se for o caso, os cristãos têm o direito de desobedecer. O objetivo do Estado não é favorecer os mais ricos, em detrimento dos mais pobres, antes é promover o bem e coibir o mal (Rm. 13.4). Devemos orar pelas autoridades constituídas (I Tm. 2.1,2), mas isso não quer dizer que iremos apoia-las. Devemos votar com cautela, avaliando o passado, sobretudo o compromisso do candidato. A obediência do cristão ao Estado também tem a ver com a Constituição. Evidentemente essa não é superior a Palavra de Deus, mas até mesmo as autoridades devem se reger por aquela. É nesse contexto que o cristão deve cooperar com a sociedade, buscando o bem de todos, sem favorecer injustamente uma minoria.

3. A CAPACIDADE RELACIONAL DOS CRISTÃOS
O cristão deve saber se relacionar bem com todas as pessoas, não apenas com as autoridades constituídas (Tt. 3.2). Isso começa pelo cuidado com a língua, para não difamar as pessoas, não denegrindo as imagens dos outros, sem conhecimento de causa. Os cristãos precisam ser bons construtores de pontes, ao invés de edificador de muros. Há cristãos que se isolam das outras pessoas, são incapazes de desenvolver um relacionamento produtivo. Como Saul, existem pessoas que são tóxicas, não conseguimos permanecer muito tempo perto delas. Os crentes devem demonstrar mansidão (gr. prauteta). O comportamento apropriado do cristão está fundamenta em uma doutrina correta. Existe uma relação entre a ortodoxia e a ortopraxia, isso quer dizer que somente poderá haver um comportamento correto, fundamentado em uma doutrina correta (Tt. 3.3-8). Precisamos investir no ensinamento bíblico em nossas igrejas, caso contrário, os crentes serão conduzidos por doutrinas errôneas. Devemos recordar que antes de conhecermos a Jesus como Salvador, éramos néscios, desobedientes, desgarrados, voltados às paixões mundanas, na malícia e inveja. Mas fomos alcançados pela graça maravilhosa de Deus, a salvação em Cristo chegou até nós. Por esse motivo, devemos viver em novidade de vida, não mais entregues aos desejos pecaminosos. Experimentamos a regeneração (gr. paliggenesia), o nascimento do alto (Jo. 3.3), por isso somos novas criaturas (I Co. 5.17). Isso nos coloca em uma nova dimensão espiritual, e nos dá a possibilidade de nos relacionar produtivamente com as pessoas: evitando discussões e repreendendo os facciosos,  (Tt. 3.9-15)

CONCLUSÃO

Ao final do estudo dessas Epístolas Pastorais, compreendemos o significado real do ministério cristão. A exposição aclarada dessas verdades serviu de despertamento para que a igreja continue valorizando os obreiros dedicados, sobretudo aqueles devotados a Palavra de Deus. Ao mesmo tempo, devem manter distância dos falsos mestres, daqueles que se infiltram nas igrejas, tão somente para tirar proveito do rebanho. E não esqueçamos que, fomos alcançados pela graça maravilhosa, que se manifestou em Jesus Cristo, sendo esse o mote da nossa pregação, e um estimulo para viver em santidade.

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