segunda-feira, 30 de março de 2015

Subsídio Teológico - Lição 01 do 2º Trimestre CPAD - O EVANGELHO SEGUNDO LUCAS




  Lição 01
 O EVANGELHO SEGUNDO LUCAS
 Texto Áureo Lc. 1.4 – Leitura Bíblica  Lc. 1.1-4



 Prof. Ev. José Roberto A. Barbosa
www.subsidioebd.blogspot.com
Twitter: @subsidioEBD

INTRODUÇÃO
Este trimestre da Escola Bíblica Dominical será predominantemente cristocêntrico. Estudaremos o evangelho segundo Lucas, enfocando a vida e o ministério de Jesus. Na aula de hoje faremos uma incursão sobre os aspectos contextualizadores desse livro: autoria, data, local e destinatário. Trataremos também a respeito do gênero, contexto e ênfase teológica. Ao final, ressaltaremos a pessoa de Jesus na teologia lucana, como Servo e Filho do Homem.

1. AUTORIA, LOCAL, DATA E DESTINATÁRIO
Esse evangelho não explicita diretamente quem teria sido o autor do livro. Irineu, um dos pais da igreja, escreveu que “Lucas, companheiro de viagem de Paulo, registrou o evangelho por este pregado em um livro”. O médico amado, como ficou conhecido esse evangelista, escreveu depois da ascensão de Jesus, durante o período que acompanhava Paulo em suas viagens missionárias (Cl. 4.14; Fm. 24; II Tm. 4.11). O autor se aproxima da teologia paulina, principalmente em relação à universalidade da salvação (Lc. 4.27; 24.47), a necessidade da fé para a salvação (Lc. 8.12; 18.8), o amor de Deus pelos pecadores (Lc. 15.11), bem como a identificação de Jesus como Senhor (Kyrios em grego). Como Paulo, Lucas não viu o Senhor em carne, por isso dependeu de informações coletadas. Esse evangelho foi escrito por volta do ano 60 d. C., provavelmente fora da Palestina, considerando que Lucas era um cristão gentio. Os estudiosos admitem que Mateus tenha escrito para os judeus, Marcos para os romanos, e Lucas para os gregos. O evangelista destinou o seu livro a Teófilo, um homem culto e influente, a quem também dedicou o livro de Atos (At. 1.1-4). É possível que Teófilo tenha recebido a fé cristã, e tenha sentido a necessidade de conhecer melhor o Salvador. Esse deveria circular entre os gentios, a fim de que todos os povos fossem alcançados pela graça salvadora de Jesus Cristo.

2. DIVISÃO, GÊNERO E ÊNFASE TEOLÓGICA
Esse evangelho, diferentemente dos demais, inicia com um prólogo, no qual o autor expõe o material que dispôs para escrever (Lc. 1.1-4). O autor destaca, em sua narrativa, a infância de Jesus, dando atenção especial também às mulheres e aos pobres. O texto pode ser assim dividido: Introdução (1.1-4.13), o ministério de Jesus na Galileia (4.14 – 9.50), relato de viagem e sermões (9.51-19.27) e o ministério de Jesus em Jerusalém (19.28 – 24;53). No texto grego esse evangelho é o maior livro do Novo Testamento, com aproximadamente 96 páginas, sendo caracterizado por um estilo literário mais refinado, bastante próximo do grego que lembra a erudição da Septuaginta, tradução grega do Antigo Testamento hebraico. A fim de evitar confusão em relação à cultura judaica, o autor deixa de enfocar aspectos tratados nos outros sinópticos, tais como os sentimentos de Jesus (Lc. 6.10; 18.22), a cura de Jesus pelo toque (Lc. 6.19;b5.13), entre outros. Logo no início Jesus é identificado como Kyrios, o Senhor (Lc. 5.8; 7.13; 10.1,41; 22.61). A narrativa lucana é caracterizada pela acuidade histórica, pois mesmo não tendo sido uma testemunha ocular, busca informações confiáveis das testemunhas oculares. Ele investigou tudo cuidadosamente, “desde o princípio” (1.3), com a meticulosidade de um historiador. O resultado pode ser identificado na exposição de relatos desconsiderados nos outros evangelhos, tais como a infância de Jesus, a pesca maravilhosa, o chamado de Pedro, as parábolas da ovelha perdida, moeda perdida e do filho perdido, do rico insensato, do administrador infiel, do fariseu e do publicano, entre outros. Lucas também é considerado um evangelista pentecostal, considerando suas alusões ao Espírito Santo, tanto no evangelho quanto em Atos.

3. JESUS, O HOMEM PERFEITO EM LUCAS
O tema central do evangelho segundo Lucas é Jesus Cristo, reconhecido como o Senhor (Lc. 2.1), e o Homem Perfeito (Lc. 5.24). Em sua narrativa Lucas ressalta a identificação de Jesus com os marginalizados, notadamente as mulheres, as crianças e os pobres. Os pecadores que eram desprezados pela sociedade eram acolhidos por Jesus (Lc. 5.1; 7.36) Até mesmo os samaritanos, que eram desdenhados pelos judeus, são alcançados pela graça de Cristo (Lc. 10.30). Lucas mostra que o amor de Deus se destina a todos, principalmente aos grupos minoritários, como os pobres. Historicamente, o autor responsabiliza a liderança judaica, em consonância com as autoridades romanas, pela morte de Jesus (Lc. 20.20,26; 23.2-25). Lucas utiliza expressões messiânicas, que aludem à divindade de Jesus, como Deus Verdadeiro. Ele faz referência ao título “Filho do Homem”, que Jesus atribuiu a Si mesmo, a fim de demonstrar sua natureza humana. Por outro lado, o Senhor também estava ciente da Sua natureza divina (Lc. 2.4-52), sendo Ele o modelo de Homem Perfeito, que enfrenta e derrota Satanás (Lc. 4.1-13). Como Homem Perfeito, Jesus dependeu da atuação do Espírito Santo, realizando por intermédio dEle, milagres e maravilhas (Is. 11.1,2; 42.1). O Messias tinha uma missão a cumprir, e essa seria realizada pelo poder do Espírito (Lc. 4.16-19; Is. 61.1). Jesus não deixou de ser Deus ao se fazer Homem, mas abdicou das prerrogativas de usar Seu poder para fazer milagres, dependendo dos dons do Espírito Santo.

CONCLUSÃO
Que dizem ser o Filho do Homem? Perguntou certa feita o próprio Jesus (Mt. 16.13-20). A resposta a esse pergunta é crucial a fim de distinguir uma cristologia falsa ou verdadeira. Ao longo das próximas aulas estudaremos com maiores detalhes a respeito da vida e ministério de Jesus, com base no evangelho segundo Lucas. Esperamos que, ao longo das próximas semanas, possamos reconhecer o senhorio de Cristo, como fez Tomé, prostrando-se aos Seus pés, chamando-O de “meu Senhor, e Deus meu” (Jo. 20.28).

BIBLIOGRAFIA
GREEN, J. The theology of the gospel of Luke. Cambridge: CUP, 1995.

STRONSTAD, R. The charismatic theology of St. Luke. Grand Rapids: Baker Academics, 2012.


Extraído do Blog do:
 Prof. Ev. José Roberto A. Barbosa
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domingo, 29 de março de 2015

Dom Antonio Carlos, Bispo Diocesano, da Diocese de Caicó/RN, esteve presente na Celebração dos 25 Anos de Ministério do Pr. Isaac Dias.


Dom Antonio Carlos, titular da Diocese de Caicó.

Um fato histórico aconteceu na noite deste Sábado(28/03) no templo da Assembleia de Deus em Caicó. Trata-se da visita do Bispo Diocesano daquela cidade ao Culto de Gratidão pelos 25 Anos de Ministério do Pr. Isaac.
 A imprensa, Dom Antonio Carlos disse ser simpático ao dialogo com outras religiões," Foi um ato natural. recebi o convite e, em 22 anos de padre nunca tinha participado de um culto evangélico. Achei bonita a iniciativa do pastor Isaac de me fazer o convite e eu fiquei feliz em poder responder a esse convite" 
Para o pastor Isaac Dias, a participação de Dom Antônio em sua celebração é apenas uma demonstração do respeito que o líder do catolicismo no Seridó tem pelas demais religiões. Eu penso que isso de repente mostra que como seres humanos, nós estamos todos no mesmo patamar, no mesmo nível, não deve haver esse tipo de dificuldade de relacionamento entre irmãos, independente de religião





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sexta-feira, 27 de março de 2015

CAVADORES DE PAREDES (Ez. 8. 7-8) - Por Marlon Araújo



As 4 visões do cap.8 enfatizam a profanação a DEUS no próprio Templo que havia sido separado para sua Adoração.
A idolatria era desenfreada (vv. 5,10,11); as mulheres participavam do culto imoral a tamuz deus babilônio da natureza.
Os adoradores do sol descaradamente voltavam as costas ao Templo (v. 16), rejeitando a Glória do SENHOR DEUS de Israel.
Embora Ezequiel estivesse, na realidade, junto ao rio Quebar, em visão foi transportado de novo a Jerusalém.
Essas profanações que estavam acontecendo no Templo foram mostradas ao Profeta para que ele senti-se á dor na Alma.
Porque Profeta que é Profeta sente o que DEUS sente, e não se conforma com as coisas erradas na Casa do SENHOR.
Á Gloria de DEUS que desceu e encheu esse mesmo Templo no tempo do Rei Salomão, agora estava indo embora!
Ezequiel estava vendo á Glória saindo do Altar e indo para a Porta; quando á Glória sai do Altar e vai para á Porta; alguém tem que ser puxado pelo cabelo, e ficar suspenso entre a terra e o céu. Alguém tem que ser levantado do chão!!
A Glória que estava no Altar estava indo embora porque os homens, colocaram uma imagem, que despertou ciúmes a DEUS.
Quando á Glória do Altar vai embora; os homens tentar ludibria a Casa do SENHOR, por atrações humanas e egoísta.
Ou seja os homens; não deram mas ouvido á Voz de DEUS, á Glória foi embora e eles começaram a enfeitar o púlpito pelas atrações.
DEUS mandou Ezequiel entra na casa, porque ainda tinha coisa pior! Ele entra e ver um Buraco na Parede, e manda ele cavar a Parede, quando ele cavar, ele ver uma porta secreta.
Depois ele ver 70 anciões do mais Alto Escalão do Ministério de Israel, com a cara liza e sem compromisso com DEUS! Eles estavam até com incensários nas mãos, mas não tinha á Glória.
Até Jazanias filho do reformador Safã no tempo do bom Rei Josias (2Rs.22.3), estava com eles, ou seja Ministério não é hereditário.
Os 70 Anciãos ofereciam incensos a essas pinturas e imagens pintadas na parede do Templo, descrevendo toda forma de animais.
Quando á Glória sai do Altar e os homens colocam as suas imagens; DEUS chama os Cavadores de Parede, para Cavarem corações petrificados e dominados pela avareza que também é idolatria. Cl. 3-5.
Os 70 Obreiros no meio da fumaça, com os incensários na mão diziam: DEUS não está vendo. ELE abandonou a Terra. v.12.
Nessa época de apostasia ministerial, vamos aproveitar para ver a Face do Homem de Fogo, e deixar de olhar para a imagem de ciúmes, deixar de chorar por tamuz.
Essas abominações foram mostradas ao Profeta para que ele pudesse justificar a nova geração de Obreiros, que é tempo de Concerto e Acento de Contas com DEUS.
Então vamos Cavar as Paredes do nosso Coração, para limpamos as sujeiras ocultas e escondidas da nossa Alma; para quando o SENHOR chegar encontrar á nossa casa em ordem!!
Marlon Araújo. Ministério Palavra de Fogo. Jr.23.29.

Extraído do Blog do amigo Cleiton Albino


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Fotos do Culto de gratidão a Deus pelo terceiro ano da gestão do Pr. Miranda em Mossoró-RN

(Fotos e Postagem extraídas do Blog O Assembleiano do amigo Pr. Charlles Oliveira)

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A IEADEM (Igreja Evangélica Assembléia de Deus em Mossoró) promoveu um grande culto de ação de graças pelo 3º ano de pastoreio do Pr. Francisco Cícero Miranda, Pastor Presidente daquela igreja e Supervisor do Campo Eclesiástico de Mossoró.
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Apesar da forte chuva que “caiu” sobre a cidade no início da noite, centenas de fiéis compareceram para prestigiar seu líder, “um pastor dinâmico, visionário e humilde”, segundo descreveu um dos obreiros.
A liturgia foi conduzida pelo Pr. Francisco Vicente, 1° Vice-Presidente da IEADEM, que promoveu algumas homenagem ao ilustre Pr. Miranda, e família.
Além da presença de dezenas de obreiros locais, pastores que estão sob a supervisão da IEADEM: Pr. Severino (Areia Branca), Pr. José Luiz (Baraúna), Pr. Edinaldo Domingos (Paraú), Pr. Davi Gomes (Tibau), Pr. Ezequiel (Portalegre), Charlles Oliveira (Severiano Melo); obreiros com atuação em áreas rurais; e os missionários Enéias Rodrigues (Venezuela) e Anderson Ângelo (Espanha); e o pastor Antonio Marrocos, prestigiaram a data e toda família pastoral neste momento de grandiosa significancia para todos os assembleianos mossoroenses e respectivo campo eclesiástico, dado o avultado crescimento que ora experimentamos, graças ao comprometimento e desvelo que dedica o estimado pastor Francisco Cícero Miranda.
Corroborando com as palavras acima, durante o culto foi exibido um vídeo que comprova o crescimento e expansão da IEADEM, em áres estratégicas, como por exemplo, o campo missionário, que avança no envio de obreiros a lugares que o Evangelho ainda não chegou. Outra área destacada na administração do Pr. Miranda à frente da IEADEM, é midiática, com a instação e implantação de sistema de rádio, tv, jornal e Internet.
Trecho do vídeo exibido durante o culto, demonstrando a expansão da IEADEM
Em sua fala, o pastor agradeceu ao SENHOR pelo privilégio de pastorear a IEADEM, e de estar cercado de obreiros “companheiros”, que lhe dão apoio no enfrentamento dos desafios da obra do evangelho. Ainda, exaltou o comprometimento da família “Miranda” na seara do Mestre.
O pastor Antonio Marrocos leu o Salmo 126:
Quando o SENHOR trouxe do cativeiro os que voltaram a Sião, estávamos como os que sonham.
Então a nossa boca se encheu de riso e a nossa língua de cântico; então se dizia entre os gentios: Grandes coisas fez o Senhor a estes.
Grandes coisas fez o Senhor por nós, pelas quais estamos alegres.
Traze-nos outra vez, ó Senhor, do cativeiro, como as correntes das águas no sul.
Os que semeiam em lágrimas segarão com alegria.
Aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará, sem dúvida, com alegria, trazendo consigo os seus molhos. 
Os pastores Severino (Areia Branca) e Anderson (Espanha), falaram em nome dos obreiros do campo da IEADEM e dos missionários, respectivamente. O pastor José Luiz, encerrou o culto orando ao Senhor.
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quinta-feira, 26 de março de 2015

Presidente da IEADERN, Pr. Martim Alves, participará do Culto de Gratidão a Deus pelo Aniversário de 25 Anos de Ministério do Pr. Isaac Dias, que acontecerá no dia 28 de março, na Assembleia de Deus em Caicó-RN.

Pastor Isaac Dias e família

No próximo Sábado, dia 28 de Março a Assembleia de Deus na cidade de Caicó, estará realizando o Culto de Gratidão a Deus, comemorando o Aniversario de 25 Anos de Ministério do seu atual líder Pr. Isaac Dias.
A programação iniciará no período da tarde, com a inauguração de dois templos: às 14:00 horas inauguração do Templo do distrito da Palma, e às 16:00 horas acontecerá a inauguração do templo do Bairro Soledade. 
A celebração festiva continuará às 19:00 horas no templo sede da ADC, quando toda igreja e os Obreiros que formam o Campo Eclesiástico de  Caícó, além de muitos convidados, estarão se confraternizando com o pastor Isaac, neste momento tão importante da sua vida.
Outro grande marco da festa, será a visita do Pr. Martim Alves, presidente da IEADERN/CEMADERN que virá a Caicó com sua comitiva e presidirá as Consagrações de novos Presbíteros e Diáconos, para servir na obra do Senhor.

Nota do editor do Blog: Na condição de ser o atual pastor da primeira igreja que o amado companheiro Pr. Isaac trabalhou, dando assim inicio ao seu ministério, quero apresentar os mais sinceros votos de parabéns, por esta grande conquista: 25 Anos de ministério!
Medite Daniel 12.13



Trajetória Ministerial do Pr. Isaac Dias:
PARAÚ
IPANGUAÇÚ
JUCURUTU
LAJES
GROSSOS
APODI
GOAININHA
CAICÓ

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quarta-feira, 25 de março de 2015

Subsídio Escola Dominical - Lição 13 CPAD - A IGREJA E A LEI DE DEUS




Lição 13
A IGREJA E A LEI DE DEUS
Texto Áureo Rm. 3.31 – Leitura Bíblica  Mt. 5.17-20; Rm. 7.7-12




Prof. Ev. José Roberto A. Barbosa
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INTRODUÇÃO
Na aula de hoje, a fim de reforçar as orientações apresentadas, refletiremos a respeito da relação entre lei e graça no contexto da igreja. Inicialmente meditaremos sobre o significado da lei de Deus para os israelitas, em seguida, analisaremos a abordagem de Jesus no que tange à lei, e ao final, compararemos o papel da lei e da graça para a igreja. Concluiremos mostrando que os Dez Mandamentos se aplicam à igreja, mas que são cumpridos no amor-agape.

1. A LEI DE DEUS
A revelação da lei de Deus deixou os israelitas atônitos, de acordo com o registro bíblico, “todo o povo viu os trovões, e os relâmpagos, e o sonido da buzina, e o monte fumegando; e o povo, vendo isso, retirou-se e pôs-se de longe” (Ex. 20.18). Isso aconteceu depois que o Senhor desceu sobre o monte Sinai, de modo que aquele povo pode testemunhar a glória de Deus (Ex. 19.18). Diante daquela manifestação gloriosa –  shekinah – o povo se distanciou do lugar, permanecendo distante. Isso tem a ver com a demonstração da grandiosidade divina, e na limitação humana. Os israelitas interpretaram a lei como instrumento de julgamento, deixando de atentar para seu lado positivo (Ex. 20.19). Com base nessa tradição, uma ala do judaísmo preferiu um relacionamento distante de Yahweh. Ele chegaram a pedir a Moisés que intercedesse por eles, não queriam ouvir a revelação diretamente de Deus (Ex. 20.19). Foi nesse contexto que Moisés se colocou como mediador entre Deus e os homes, assumindo a condição de profeta. Esse testemunho é dado em Dt. 5.5 “naquele tempo, eu estava em pé entre o Senhor e vós, para vos notificar a palavra do Senhor, porque temestes o fogo e não subistes ao monte”. O povo teve dificuldade de compreender o espírito da lei, ao invés de vê-la como uma dádiva, para evitar que eles pecassem, e fossem destruídos, assumiram apenas o lado negativo (Ex. 20.20). Nos tempos de Jesus muitos religiosos interpretaram erroneamente a Lei, tornando-a um fardo para as pessoas. O legalismo presente em algumas igrejas evangélicas é um reflexo desse equívoco.

2. JESUS E O CUMPRIMENTO DA LEI
A própria Lei tem seus limites, ninguém é capaz de guarda-la, estamos fadados ao fracasso, pela condição pecaminosa. É justamente por esse motivo que Paulo explica que nenhuma carne será justificada diante de Deus pelas obras da Lei. O próprio Apóstolo deixa claro que o papel da Lei e apenas revelar o pecado (Rm. 3.20). Tiago reforça esse argumento ao declarar que qualquer que tropeçar em um só ponto da lei torna-se culpado de todos (Tg. 2.10). A lei pode apenas condenar, ela não tem poder para salvar, identifica a doença, mas não provê o remédio. Por isso temos a necessidade de um melhor Mediador, providenciado pelo próprio Deus. A providência divina é atestada por Paulo, afirmando que há apenas um Mediador entre Deus e os homens (I Tm. 2.5,6). Por meio de Cristo Deus providenciou o que a lei não pode fazer (Rm. 8.3), dando-nos um Mediador superior a Moisés (Hb. 3.3; 8.6; 9.15; 12.22-24). Isso significa que não estamos sem Lei para Deus, estamos agora debaixo da Lei de Cristo (I Co. 9.21). A obra redentora de Cristo cumpriu a Lei, Ele mesmo declarou que não veio para destruir a lei, mas para cumpri-la (Mt. 5.17,18). Na sua morte Jesus cumpriu a lei cerimonial (Mc. 27.50,51;Lc. 24.46), bem como as instituições festivas e sacrificiais (Hb. 5.4,5; I Co. 5.7). Em consequência disso não nos cabe mais ficar presos às cerimônias do culto judaico, como apregoam algumas igrejas judaizantes (Cl. 2.17).

3. LEI E GRAÇA
A lei é boa e santa, serve para mostrar o pecado (Gl. 3.11,24,25), mas não pode libertar o homem do pecado (Rm. 7.12). Após a regeneração o cristão se coloca na dependência do Espírito Santo, e passa a produzir Seu fruto (Gl. 5.22). A produção do fruto do Espírito resulta no processo de santificação (Rm. 8.1-7). Por meio dEle nos tornamos cumpridores de toda a lei, na medida em que demonstramos amor a Deus e ao próximo (Mc. 12.28-33), nisso se resume a lei e os profetas (Mt. 22.40). A igreja segue a Lei de Cristo, que se concretiza no amor, não mais na lei mosaica (Rm. 6.14; 13.9,10; Gl. 5.18). De modo que, como dizia Agostinho, “ame a Deus e faça o que quiser”. Essa declaração reflete a prática do cristão debaixo da graça, que é o favor imerecido de Deus, tudo que fazermos deve ser motivado pelo ágape. Foi justamente isso que Jesus disse ao declarar que a justiça dos Seus seguidores deve exceder a dos escribas e fariseus (Mt. 5.20). Os religiosos do tempo de Jesus se firmavam na observância a preceitos externos, mas os seguidores de Cristo obedecem por amor (Jo. 14.21). Estamos libertos da lei mosaica, mas não estamos livres da Lei de Cristo (Rm. 3.28), mas por causa do amor que temos por Ele, e em reconhecimento da graça de Deus que nos alcançou, a obediência não nos é um fardo, pois sabemos que o jugo de Jesus é leve e suave (Mt. 11.28). Porque Ele nos amou primeiro, e provou entregando Sua vida por nós obedecemos com alegria (Jo. 3.16; Rm. 5.8; I Jo. 4.19).

CONCLUSÃO
Os dez mandamentos têm o seu valor para a igreja atual, principalmente se atentarmos para seus princípios imutáveis. Interpretá-los, à luz do evangelho de Cristo, considerando-O como Mediador superior a Moisés, possibilita aplicações que conduzem a uma vida santa. Mas todos esses mandamentos podem ser reduzidos ao agape, a expressão do amor divino dirige-nos para a obediência, com satisfação de estar no centro da vontade de Deus (Rm. 12.1,2).

BIBLIOGRAFIA
REIFLER, H. U. A ética dos dez mandamentos. São Paulo: Vida Nova, 1992.
RYKEN, P. G. Os dez mandamentos para os dias de hoje. Rio de Janeiro: CPAD, 2014.

Postado por José Roberto A. Barbosa às 7:47:00 AM  


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quinta-feira, 19 de março de 2015

Comemoração do 1º Ano de trabalhos do CENTRO TERAPÊUTICO NOVA VIDA





VOCÊ É NOSSO CONVIDADO ESPECIAL

Dia 28/03/2015 -16:00 horas sábado. Será realizado o primeiro ano do CTNV_Centro Terapêutico Nova Vida -AD Mossoró. Contará com a presença do Pr.Francisco Cícero Miranda, autoridades da cidade e coordenadores, dirigentes de congregação.

                                                                                  
Agradece,

Pr. Jorge Silva.


quarta-feira, 18 de março de 2015

Subsidio Escola Dominical CPAD Lição 12 - NÃO COBIÇARÁS



  Texto Áureo At. 20.33 – Leitura Bíblica  Ex. 20.17; I Rs. 21.1-5, 9, 10, 15, 16


Prof. Ev. José Roberto A. Barbosa
Twitter: @subsidioEBD

INTRODUÇÃO
A cobiça está causando estragos à sociedade na qual vivemos, as pessoas estão pagando um preço elevado por causa desse pecado. Diante dessa realidade, nos voltaremos, na aula de hoje, para os perigos individuais e coletivos da cobiça. Inicialmente mostraremos que esse pecado acabou sendo naturalizado, sendo inclusive incentivado pela propaganda. Por fim, analisaremos os reflexos de uma sociedade gananciosa, e a necessidade de resgatar o princípio bíblico do contentamento.

1. UM PECADO NATURALIZADO
A cobiça é proibida no décimo e último mandamento, a palavra do Senhor é enfática: “Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do eu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo” (Ex. 20.17). O verbo cobiçar, nesse mandamento, é chamad e expressa o desejo desenfreado de possuir algo ou alguém. Esse tipo de desejo é identificado no Jardim do Eden, quando Eva cobiçou comer o fruto proibido (Gn. 3.6). Com base em Ex. 20.17, é possível identificar vários tipos de cobiças: bens materiais, tais como carros luxuosos, e mansões bem localizadas. A indústria da beleza faz também com que as pessoas desejam possuir homens e mulheres com corpos esculturais. Há uma tendência à insatisfação, ninguém fica feliz com o último veículo que adquiriu, logo após colocá-lo na garagem, lamentam não ser igual ao do vizinho. Há aqueles que não se satisfazem com seu cônjuge, estão sempre em busca da mulher do próximo, resultando em adultério (Mt. 5.28). Em relação aos bens materiais, a igreja conseguiu institucionalizar a cobiça, denominando-a de prosperidade, que na verdade é ganância. Muitos crentes, influenciados pela teologia da ganância, pedem para satisfazer seus desejos descabidos (Tg. 4.13). As promessas alusivas à Israel, e que se concretizarão no Milênio, estão sendo tomadas individualmente por alguns crentes, que arrogam ser proprietários das “bênçãos” de Deus.

2. QUANDO A COBIÇA SE PROPAGA
Alguns crentes deixaram de medir as consequências da cobiça, não poucos estão endividados por seguirem a pauta da teologia da ganância. Tiago revela os estragos desse tipo de pecado, por causa dele pessoas estão contendendo umas com as outras (Tg. 4.1,2). O princípio da meritocracia tem seu lado positivo e negativo, é preciso ter cautela para não assumi-lo cegamente. Há aqueles que por acharem que merecem o que têm, defendem que podem desejar o que quiserem. Essa atitude é incitada pelos meios de comunicação, principalmente através da propaganda, para alimentar o consumo desenfreado.  Mas Jesus advertiu em relação ao pecado da cobiça, listando-o entre outros, tais como roubo, assassinato e adultério (Mt. 7.21,22). Entre aqueles que ficarão fora do reino de Deus, apresentados por Paulo em I Co. 6.9,10 estão os cobiçosos. Há exemplos bíblicos de problemas causados individualmente e coletivamente por causa da cobiça, as mais conhecidas são a de Acã  (Js. 7.21) e Acabe (I Rs. 21.1-3). No contexto do Novo Testamento, o desejo por possuir cada vez mais é uma demonstração de carnalidade, e mostra ausência do fruto do Espírito, considerando que um dos seus aspectos é o autocontrole (Gl. 5.16-22). Apelando mais uma vez a Tiago, sabemos que uma vez que a pessoa cultiva esse pecado no coração, o final será a ruína, que gera a morte (Tg. 1.14,15). Mas há aqueles, inclusive nas igrejas, que acham normal cobiçar, gostariam de estar na lista dos mais ricos da Revista Forbes. Paulo, no entanto, adverte que aqueles que querem ser ricos caem em tentação, em concupiscências loucas, que levam à perdição (I Tm. 6.9).

3. CULTIVE O CONTENTAMENTO
Os cristãos precisam fugir desse modelo mundano, que alimenta a ganância, e naturaliza a cobiça. Para tanto devem saber que “é grande ganho a piedade com contentamento” (I Tm. 6.6). Por isso, devemos aprender a cultivar a satisfação, saber distinguir o que é necessário do supérfluo. De modo que, conforme instrui o autor da Epístola aos Hebreus, nossos costumes devem ser sem avareza, contentando-nos com o que temos (Hb. 13.5). Essa é uma prática que se concretiza ao longo da experiência com Deus, ao aprendizado na dependência, sabendo que Ele nos provê “o pão nosso de cada dia” (Mt. 6.11). Na escola de Cristo, aprendemos, como fez Paulo, a estar contente com o que se tem, saber estar abatido pela privação, e se for o caso, a ter em abundância (Fp. 4.11-13). Por deixarem de cultivar essa disciplina cristã, muitos cristãos estão dobrados diante de Mamom (Mt. 6.24). Ao invés de investir neste mundo tenebroso, cuja riqueza perece, e causa ansiedade (Mt. 6.19-21), busquemos primeiro o Reino de Deus, e o necessário nos será dado (Mt. 6. 33). O texto, no seu devido contexto, nos diz que “estas coisas”, isto é, alimentação e vestimenta, não “todas as coisas”, como apregoa a teologia da ganância. Tenhamos cuidado para não dar primazia ao dinheiro em nossas vidas, pois a esse respeito alertou o Apóstolo que o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males (I Tm. 6.10). Uma vida cristã sadia não está pautada na cobiça, na insatisfação defendida pela sociedade, mas na gratidão ao Senhor, reconhecendo que Ele sempre nos dá mais do que mereceremos.

CONCLUSÃO
A cobiça está destruindo muitas vidas, até mesmo daqueles que são considerados evangélicos. Por causa da ganância muitos não conseguem mais encontrar satisfação, nem mesmo na presença de Deus. O Senhor revelou a Abraão que Ele, e somente Ele, é nossa maior recompensa, o Grande Galardão (Gn. 15.1). Quando encontramos plena satisfação em Deus, podemos trabalhar com afinco, buscar suprir as necessidades pessoais e familiares, mas sem nos tornar escravos do consumismo.

BIBLIOGRAFIA
GIRAO, W. B. How to live the way God wants. Mandluyiong: OMF Literature: 2010.
RYKEN, P. G. Os dez mandamentos para os dias de hoje. Rio de Janeiro: CPAD, 2014.

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terça-feira, 17 de março de 2015

Dep.Antonio Jácome recebeu a visita do prefeito de Paraú.


O Deputado Federal Antonio Jácome, recebeu em seu gabinete o prefeito Antonio de Narcisio da cidade Paraú-RN. Na visita o Deputado potiguar, trouxe ao conhecimento do gestor de Paraú as boas noticias de emendas para beneficiar o município.



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sábado, 14 de março de 2015

Posse dos pastores Rogério Câmara e Francisco Coriolando acontecerá nos dias 18 e 19 de Março.


Sem título-4

Segundo informou o Pr. Francisco Cícero Miranda (Pastor Presidente da AD em Mossoró e Supervisor do Campo Eclesiástico) na Reunião de Obreiros do Campo, que ocorreu hoje em Caraúbas, as posses dos pastores Rogério Câmara e Francisco Coriolando acontecerão nos dias 18 e 19, em Patú e Governador.
Extraído do Blog O Assembleiano do amigo Pr. Charles Oliveira


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sexta-feira, 13 de março de 2015

Subsídio Escola Dominical CPAD -Lição 11 - NÃO DARÁS FALSO TESTEMUNHO

NÃO DARÁS FALSO TESTEMUNHO
Texto Áureo Ex. 23.1 – Leitura Bíblica  Ex. 20.16; Dt. 19.15-20

Prof. Ev. José Roberto A. Barbosa
Twitter: @subsidioEBD
INTRODUÇÃO
O nono mandamento tem a ver com a verdade, trata-se de um alerta necessário nos dias atuais, em que a mentira tenta prevalecer. No início da aula abordaremos a temática bíblica do falso testemunho. Em seguida, nos voltaremos para os males da mentira, e suas trágicas consequências. Ao final, mostraremos a importância de falar a verdade, sobretudo relativizando a Palavra de Deus, mesmo que no contexto social a mentira seja assumida como verdade.
1. O FALSO TESTEMUNHO
Esse é um mandamento que tem relação direta com o contexto jurídico. A testemunha mentirosa era abominação aos olhos de Deus. A palavra hebraica para esse mandamento é shaqar, usada especificamente para o falso testemunho em situações de juízo. Havia outra palavra hebraica, kachash, essa mais ampla, que se referia a qualquer tipo de mentira. Assim, esse mandamento poderia muito bem ser traduzido como: “não mentirás em juízo”. O objetivo desse mandamento era evitar abusos na condenação, e evitar que a pessoa fosse punida inocentemente. Por isso, o próprio Deus destacou que ninguém poderia ser condenado a menos que mais de uma testemunha atestasse o pecado (Dt. 19.15). Essa recomendação se aplicava principalmente nos casos de penas capitais, nos quais ninguém poderia ser condenado com base em apenas uma testemunha (Nm. 35.30; Dt. 17.6). Na execução da pena, aquele que acusasse o transgressor, deveria ser o primeiro a apedrejá-lo (Dt. 17.7). Esse procedimento responsabilizaria a testemunha, na medida em que possibilitaria sua execução, caso a pessoa fosse morta indevidamente (Dt. 19.18,19). Ao longo da Bíblia, a verdade tem proeminência sobre a mentira, por isso o salmista afirma que aqueles que falam a verdade, e não difamam com a língua, habitarão no tabernáculo do Senhor (Sl. 15.1,-3). A mensagem dos profetas também é contundente contra o falso testemunho, por isso cada um deveria falar a verdade (Zc. 8.16). Dentre os profetas, Oséias critica os israelitas, acusando-os de mentirem irresponsavelmente (Os. 4.2).
2.  OS MALES DA MENTIRA
A mensagem de Tiago é confrontadora em relação ao perigo da mentira, considerando que esse é um dos males provocados pela língua (Tg. 3.6). Alguns crentes não calculam os males que essa pode causar, seus estragos podem ser irreparáveis. Por isso também Paulo, em suas epístolas, admoesta as igrejas para fugirem da mentira (II Co. 12.20; Ef. 4.31). O livro de Provérbios traz sérias advertências em relação ao uso indiscriminado das palavras (Pv. 22.1). A fofoca, ao que tudo indica, é um dos males que não está apenas na televisão. Muitos cristãos estão usando a língua para difamarem os irmãos, em alguns casos sem lhes dar o direito à defesa. Mas é preciso ter cuidado também com aqueles que se aproximam com palavras lisonjeiras, pois na verdade estão querendo conduzir as pessoas à cova (Pv. 18.18). Jesus foi categórico quanto aos males da língua, por isso orienta que melhor que falar de alguém, é preferível ir até ele e discutir o assunto (Mt. 18.15). O Senhor também destacou que Satanás é mentiroso, na verdade é o pai da mentira (Jo. 8.44). Esse é o motivo pelo qual Deus odeia tanto o engano, e o abomina entre os fiéis (Pv. 6.16-19). Ananias e Safira pagaram o preço pela mentira, a hipocrisia deles, manifestada pela mentira, os levou à morte (At. 5.1-4). De igual modo muitos estão indo à ruina por causa das suas mentiras. Elas são tão maléficas que aqueles que a proferem ficarão de fora da cidade celestial (Ap. 21.8).
3. A VERDADE PREVALECE
Os cristãos devem ser reconhecidos por falarem a verdade, para tanto não podem pactuar com o falso testemunho (Mt. 5.37). Jesus ressaltou que aqueles que são dEle tem uma relação íntima com a verdade (Jo. 18.37), isso porque Ele mesmo é a Verdade (Jo. 14.6). Como seguidores da Verdade encarnada, devemos mostrar identificação com Ele, seguindo Seu exemplo (I Pe. 1.15,16). Por isso Paulo, em sua Epístola aos Efésios, conclama os crentes a abandonarem a mentira, e a falarem a verdade entre eles (Ef. 4.25). Mas a verdade não precisa ser falada de modo grosseiro, não podemos esquecer que podemos falar a verdade em amor (Ef. 4.15). Por viverem na verdade, os cristãos devem ser modelos de confiança, e ter cuidado para não relativizar os absolutos de Deus, conforme faz essa sociedade caída. Há muitos que estão pactuando uma ética diferenciada daquela exarada nas Escrituras. O Senhor adverte àqueles que querem transformar a mentira em verdade (Is. 5.20 ). Os fariseus do tempo de Jesus mentiam com suas vidas, exigiam das pessoas o que eles mesmos não praticavam (Mt. 23.27.28). A mentira pode ser demonstrada não apenas por meio das palavras, mas também através das vidas daqueles que desobedecem à palavra de Deus. Há crentes com uma vida dupla, eles agem diferentemente, dentro e fora da igreja. Exige-se dos cristãos coerência, se falam a verdade, devem também viver na Verdade.
CONCLUSÃO
A mentira campeia na sociedade, e não poucas vezes, por se repetir tanto, acaba sendo absolvida como verdade. Mas os crentes têm um critério para diferenciar a verdade da mentira, a Palavra de Deus. Com base nesta, devemos nos posicionamos em conformidade com Cristo, falando sempre a verdade em amor. O testemunho do cristão é sincero em seus relacionamentos, porque Ele se encontra debaixo do senhorio de Cristo, a Verdade que liberta (Jo. 8.32).
BIBLIOGRAFIA
GIRAO, W. B. How to live the way God wants. Mandluyiong: OMF Literature: 2010.
RYKEN, P. G. Os dez mandamentos para os dias de hoje. Rio de Janeiro: CPAD, 2014. 



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