domingo, 16 de fevereiro de 2014

Subsídio Escola Dominical - OS DEZ MANDAMENTOS DO SENHOR.


Por Eliseu Antonio Gomes

Depois de caminharem pelo deserto, experimentarem os cuidados do Senhor com a provisão de alimentos e água, os israelitas chegaram ao monte Sinai - que se localizava em território egípcio. Ali Deus entregou o Decálogo, que sem medo de errar, podemos afirmar ser o código de leis mais perfeito e justo da humanidade, estudado até os dias atuais pelos juristas (Deuteronômio 4.13).

Israel não era um povo excepcionalmente perverso; era antes uma amostra da humanidade. E mesmo assim, antes mesmo de entrar na Terra Santa, é exortado à obediência, avisado solenemente que por meio da rebeldia poderia perdê-la mais tarde.

Os israelitas deveriam manterem-se fiéis ao Deus que com eles estabeleceu  uma aliança, lhes revelou o seu mandamento e o conduziu desde o Horebe até a Terra Prometida (Deuteronômio 4.5, 23-26).
Qual é o propósito do Dez Mandamentos?

Os Dez Mandamentos não foram dados a Israel como meio de salvação, foram dados com a finalidade de ensinar ao povo israelita a viver segundo a vontade do Senhor (Êxodo 20.1-17; Deuteronômio 5.6-21). A instrução moral contida no Decálogo também não serve para a salvação do cristão, que é salvo pela fé, no entanto é importante observá-lo pelo prisma existente neotestamentário. Todos os mandamentos se repetem no Novo Testamento, menos o quarto, que se refere ao dia de descanso.

Os preceitos divinos foram entregues a Moisés em duas placas de pedras. Na primeira placa há quatro mandamentos, os quais tratam dos deveres das pessoas para com Deus; na segunda há seis mandamentos, que tratam dos deveres que temos para com as outras pessoas (Êxodo 34.28).

Ele serve para:

1 - Mostrar que sem Deus o homem não conseguiria obedecer plenamente à lei moral (Gálatas 3.11);
2 - Apontar para Jesus Cristo, que nos resgatou da maldição da Lei  (Gálatas 3.13);
3 - Sem lei não existe transgressão. O propósito dos Dez Mandamentos é expor e condenar os pecados dos israelitas e os nossos (Gálatas 3.24).
Conclusão:

Quando a Lei de Moisés era quebrada, impunha uma maldição - o juízo de Deus sobre o transgressor. Quando Jesus Cristo morreu na cruz, o episódio não era apenas sinal que alguém estava amaldiçoado (Deuteronômio 21.23), porém, muito mais do que isso, foi o sinal de que Ele recebeu a punição de Deus pelo nosso pecado.

Os Dez Mandamentos revelam o caráter de Deus, o que Ele valoriza e o que espera daqueles que dizem ser seus servos, portanto, são imutáveis.

Jesus Cristo não veio revogar a lei e os profetas. Ele resumiu os dez mandamentos em dois, ensinou que a lei de Deus é indivisível e pode ser resumida em uma palavra: amor. Primeiro a Deus e depois ao próximo. Rebelar-se contra a lei do amor é transgredir tudo (Mateus 22.34-40).

O cristão precisa vigiar sempre, para "amar de todo o coração " ao Senhor e ao próximo, pois pode perder as bênçãos espirituais se consentir com a prática de transgressões em sua vida.

E.A.G.


++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++


Um comentário:

  1. Tenho ouvido e lido que como estamos debaixo da graça não precisamos da lei , no entanto reparo, que sem lei não há ordem. Não precisamos guardar a lei para a salvação, porque esta é pela graça, mas precisamos de lei de requisitos para caminhar-mos na salvação. O amar a Deus acima de todas as coisas tem requisitos, pois não basta amar, Tem de ser acima de todas as coisas. Bom texto.
    Paz de Jesus.

    ResponderExcluir

Pode comentar.... Não é da Conta de ninguém!