O meu cristo não é nenhum desses
(Parte 1)
Neste mundo há muitos cristos, de muitas formas, de várias cores e de vários tamanhos.
Cristos feitos, cristos inventados, cristos moldados, cristos deformados, cristos tristes, cristos desfigurados.
Há cristo para cada gosto, cada interesse, cada objetivo, cada projeto.
Há o cristo das belas artes, um motivo como tantos outros para expressar uma forma ou exibir uma escola, pelo próprio homem criada.
É cristo para se ver, apreciar ou criticar, para exaltar seu autor, seu talento, sua invencionice, sua criatividade.
É um cristo despido de autoridade, sem expressão, sem divindade.
Há o cristo da literatura, da prosa, do verso, da forma, do estilo, do livro famoso, do Bestseller.
É um cristo pretexto, que serve de texto, dentro de um contexto, que ajuda o seu autor a faturar mais, ser mais lido e procurado.
Há o cristo das cantigas, deturpado, maltratado, irreverentemente tratado, aparece nas cristas das ondas, estoura nas paradas musicais.
É cantado nos salões e circula aos milhões como mercadoria para enriquecer as empresas, é um cristo de algibeira fabricado como produto de consumo.
Há até o cristo do cinema e do teatro sucesso de . . . . .
Cotinuaremos escrevendo o poema "Meu Cristo" por Pr. Thiago e Jonatas Braga nas próximas postagens. Não percam!
Fantástico, estou maravilhada com este conteúdo, espero ansiosa a próxima parte, o que me tocou?
ResponderExcluirQuantos Cristos serão necessários para aplacar o homem?