quarta-feira, 14 de março de 2012

Meu Cristo não é nenhum desses

                                                   
O meu cristo não é nenhum desses 
(Parte 1)

Neste mundo há muitos cristos, de muitas formas, de várias cores e de vários tamanhos.
 Cristos feitos, cristos inventados, cristos moldados,  cristos deformados, cristos tristes, cristos desfigurados. 
Há cristo para cada gosto, cada interesse, cada objetivo, cada projeto.
Há o cristo das belas artes, um motivo como tantos outros para expressar uma forma  ou exibir uma escola, pelo próprio homem criada. 
É cristo para se ver,  apreciar ou criticar, para exaltar seu autor,  seu talento, sua invencionice, sua criatividade. 
 É um cristo despido de autoridade, sem expressão, sem divindade.  
Há o cristo da literatura, da prosa, do verso, da forma, do estilo, do livro famoso, do Bestseller. 
É um cristo pretexto, que serve de texto, dentro de um contexto, que ajuda o seu autor a faturar mais, ser mais lido e procurado.
Há o cristo das cantigas, deturpado, maltratado, irreverentemente tratado, aparece nas cristas das ondas, estoura nas paradas musicais.  
É cantado nos salões e circula aos milhões como mercadoria para enriquecer as empresas, é um cristo de algibeira fabricado como produto de consumo.
Há até o cristo do cinema e do teatro sucesso  de . . . . .

Cotinuaremos escrevendo o poema "Meu Cristo" por Pr. Thiago e Jonatas Braga nas próximas postagens. Não percam!




Um comentário:

  1. Fantástico, estou maravilhada com este conteúdo, espero ansiosa a próxima parte, o que me tocou?
    Quantos Cristos serão necessários para aplacar o homem?

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