NÃO TOMARÁS O NOME DO SENHOR EM VÃO - Prof. Adaylton de Almeida Conceição
“Não tomarás o nome do SENHOR, teu Deus, em vão, porque o SENHOR não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão.” (Ex 20.7)
O terceiro mandamento faz parte da primeira parte dos dez mandamentos, onde vemos Deus nos mostrando como devemos agir para com Ele. E, assim como o quarto mandamento, está sendo muito transgredido pelo povo que se nomeia povo de Deus, e que se têm como sacerdócio real, nação santa, povo escolhido e cidadãos do céu.
É importante perceber que o mandamento de não tomar o nome de Deus em vão segue imediatamente o mandamento de não fazer imagens ou figuras d´Ele, pois uma coisa é de certa forma, continuação da outra.
O mandamento contra o uso indevido do nome de Deus ensina que as pessoas não podem tomar algo que é sagrado e empregá-lo de forma indevida (em vão). Assim as pessoas não podem usar esse nome em interjeições (algo que fazem com frequência), adivinhações, piadas e, sobretudo, nem em promessas vãs ou maldições. Fazer isso seria desrespeitar sua majestade e santidade.
Para compreendermos bem esse mandamento, precisamos refletir no que significa um Venerável = Sagrado, Santo; que é digno de veneração, respeito e Reverencia; muito respeitável. Esta é a definição da palavra segundo os dicionários.
O nome é muito mais que um rótulo que mostra a identidade de uma pessoa. O nome engloba todo o ser da pessoa: Quem ela é, como ela é, seus atributos, particularidades, atitudes. Tudo isso está inserido no nome. Quando menciono o nome Jesus Cristo, não menciono apenas um rótulo, mas tudo que esse nome carrega com ele. Poderíamos fazer uma lista imensa de particularidades desse nome. Tudo isso forma o “nome” de alguém.
Assim, o terceiro mandamento está claramente nos mostrando que Deus deseja ser honrado por tudo que Ele é, que Ele fez, que Ele representa, que Ele revelou e manifestou ao ser humano. Isso é o que quer dizer “nome” no texto.
Observe que o mandamento traz dentro de si uma severa advertência de Deus a respeito da desonra ao Seu nome: “…o SENHOR não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão.” (Ex 20.7). Essa fala demonstra que Deus não aceita a falta de reverência diante de Seu nome.
Nos tempos bíblicos, os nomes eram ainda mais importantes, pois, na cultura daquela época, eles caracterizavam a personalidade das pessoas - hoje em dia os nomes são escolhidos essencialmente por razões estéticas ou de marketing. Alguns exemplos demonstram bem a importância dos nomes nos tempos bíblicos:
Jacó mudou de nome - para Israel = “aquele que luta com Deus” - depois do episódio da sua luta com o anjo (Gênesis capítulo 32, versículos 22 a 30).
Quando Moisés se encontrou com Deus pela primeira vez, no monte Sinai, perguntou qual era o nome d´Ele. Afinal conhecer esse nome, que ninguém até então sabia, iria demonstrar ao povo de Israel que Moisés tinha intimidade com Deus.
E é por causa da importância do nome que os cristãos devem ser batizados, segundo ensina a Bíblia, "em nome" do Pai, Filho e Espírito Santo. Pela mesma razão, os cristãos concluem suas orações "em nome" de Jesus. E repreendem os demônios também usando esse nome.
O NOME DIVINO
No comentário da lição, o Revd. Esequias Soares, de forma magistral, apresenta as variações do nome divino, tal como reproduzimos abaixo:
O nome de Deus representa o próprio Deus, é inerente à sua natureza e revela suas obras e atributos. Não é um apelativo, nem simplesmente uma identificação pessoal ou uma distinção dos deuses das nações pagãs. A Bíblia revela vários nomes divinos que podemos classificar em dois grupos: genéricos e específicos.
2. Nomes genéricos. São três os nomes genéricos que o Antigo Testamento aplica além do “Deus de Israel”. Na sua tradução do hebraico para a nossa língua só aparecem dois nomes, “Deus” e “Altíssimo”. O nome “Deus” em nossas bíblias é tradução do hebraico El (Nm 23.8) ou Eloah (Dt 32.15), ou seu plural, Elohim (Gn 1.1). O outro nome genérico é Elyon, “Altíssimo” (Dt 32.8), às vezes acompanhado de “El”, como em El-Elyon, “Deus Altíssimo” (Gn 14.19,20).
3. Nomes específicos. São três os nomes específicos que o Antigo Testamento aplica somente para o Deus verdadeiro:Shadday, Adonay e YHWH. El-Shadday, “Deus Todo-poderoso”, é o nome que Deus usou ao revelar-se a Abraão (Gn 17.1; Êx 6.3). Adonay, “Senhor”, é um nome próprio e não um pronome de tratamento (Is 6.1). O outro nome é o tetragrama (as quatro consoantes do nome divino, YHWH, Yahweh, Javé ou Jeová). A versão Almeida Corrigida, nas edições de 1995 e 2009, emprega “SENHOR”, com todas as letras maiúsculas, onde consta o tetragrama no Antigo Testamento hebraico para distinguir de Adonay(Jz 6.22).
OS PECADOS PROIBIDOS NO TERCEIRO MANDAMENTO
Para exemplificar mais detalhadamente, deixo agora um trecho muito interessante do Catecismo Maior de Westminster, que é um dos símbolos de fé das igrejas reformadas. Veja como ele descreve de forma interessante e exemplificada os tipos de pecados proibidos no terceiro mandamento:
“Os pecados proibidos no terceiro mandamento são: o não usar o nome de Deus como nos é exigido ( Ml 2. 2), e o abuso dele por uma ignorante ( At 17. 23), vã, irreverente ( Pv 30. 9), profana ( Ml 1. 6,7,12), supersticiosa ( Jr 7. 4; Cl 2. 20,22) ou ímpia menção ou outro modo de usar os títulos, atributos ( Ex 5. 2¸Sl 139. 20), ordenanças ( Sl 50. 16), ou obras de Deus ( Is 5. 12); a blasfêmia ( II Rs 19. 22; Lv 24. 11); o *perjúrio ( Zc 5. 4), votos e sortes ímpias ( Rm 12. 14; I Sm 17. 43; II Sm 16. 5); a violação dos nossos juramentos ( Jr 5. 7; Jr 23. 10) e votos ( Dt 23. 18; At 23. 12), quando lícitos ( Et 3. 7; Et 9. 24; Sl 24. 4; Ez 17. 19), e o cumprimento deles, se por coisa ilícita (Mc 6. 26; I Sm 25. 22, 32-34); a murmuração e as queixas ( Rm 9. 14,19,20) contra os decretos e providências de Deus, a pesquisa curiosa ( De 29. 29) e má aplicação das ordenanças ( Rm 3. 5,7) e providência de Deus ( Sl 73. 5,7); a má interpretação ( Mt 5. 21-48), a má aplicação ( Ez 13. 22) ou qualquer perversão da Palavra, ou de qualquer parte dela ( II Pe 3. 16; Mt 22. 29); as zombarias profanas ( Ef 5. 4), questões curiosas e sem proveito, as vãs contendas de palavras, ou a defesa de doutrinas falsas ( I Tm 6. 4,5,20; II Tm 2. 14; Tt 3. 9); o abuso da Palavra, das criaturas, ou de qualquer coisa compreendida sob o nome de Deus, para encantamentos ( Dt 18. 10.11) ou *concupiscências, e práticas pecaminosas ( II Tm 4. 3,4; Jd 4; Rm 13. 13,14; I Rs 21. 9,10); a maledicência ( At 13. 45), desprezo ( II Pe 3. 3; Sl 1. 1), *vituperação ( I Pe 4. 4), ou qualquer oposição à verdade, graça e caminhos de Deus ( At 13. 50; At 4. 16, At 19. 9; I Ts 2. 16; Hb 10. 29), a profissão religiosa por hipocrisia ou para fins sinistros ( II Tm 3. 5; Mt 23. 14; Mt 6. 1-3.5,16); o ter vergonha da religião ( Mc 8. 38) ou o ser uma vergonha para ela, por uma conduta inconveniente ( Sl 73. 14,15), imprudente ( Ef 5. 15,17; I Co 6. 5,6), infrutífera ( Is 5. 4; II Pe 1. 8,9) e ofensiva ( Rm 2. 23,34), ou por hipocrisia ( Gl 3. 1,3; Hb 6. 6).”
O QUE SIGNIFICA O SANTO NOME DE DEUS?
Entre os homens nós nos referimos a um nome em mais de um sentido. No nosso meio um nome pode ser pouco mais que uma etiqueta, uma designação que diferencia uma pessoa da outra. Nós temos nossos nomes pessoais, e algumas vezes até apelidos, pelos quais nos referimos uns aos outros, e nos endereçamos como pessoas. Mas uma coisa perdura como verdadeira sobre um nome — ele é inseparável da pessoa à qual se refere. Pessoa e nome são inseparáveis.
O nome de Deus também é inseparável do Seu próprio Ser. Através do Seu nome Ele Se revela a Si próprio. O nome de Deus é aquele através do qual Ele Se faz conhecido, bem como a Todas as Suas virtudes. Em primeiro lugar, que o nome de Deus é revelado em todas as obras das Suas mãos, na criação e na história. Por intermédio de todas aquelas coisas Deus tem Se tornado conhecido, estabelecendo a Sua reputação. No capítulo 145 do livro dos Salmos, lemos que o salmista anuncia a sua resolução de louvar o nome de Deus, seu Rei, para sempre e sempre. Ele fala do nome de Deus como aquele pelo qual Deus tem Se revelado a Si mesmo. Vejam: “Cada dia te bendirei, e louvarei o teu nome pelos séculos dos séculos e para sempre. Grande é o Senhor, e muito digno de louvor, e a sua grandeza inescrutável. Uma geração louvará as tuas obras à outra geração, e anunciarão as tuas proezas. Falarei da magnificência gloriosa da tua majestade e das tuas obras maravilhosas. E se falará da força dos teus feitos terríveis; e contarei a tua grandeza.” (Salmo 145:2-6).
A mesma verdade é expressa no Salmo oito, que o nome de Deus é manifesto nas obras das Suas mãos, e especialmente magnificado nos nossos olhos que são Seus. Pois a nossa confissão é exatamente esta: “Ó Senhor, Senhor nosso, quão admirável é o teu nome sobre toda a terra!” (Salmo 8:9).
O VALOR DO TERCEIRO MANDAMENTO
No Antigo Testamento, o castigo para o mau uso do nome de Deus era o apedrejamento (Lv 24.16). Percebemos que essa proibição estava ligada ao juramento falso, que era usar o nome de Deus para atestar uma declaração mentirosa (Lv 19.12).
Hans Ulrich Reifler, em seu livro: “A Ética dos Dez Mandamentos” (editora Vida Nova), diz à respeito do terceiro mandamento: “Muitas pessoas abusam do nome do Senhor inconscientemente. Na cultura brasileira, as expressões ‘meu Deus’, ‘Deus me livre’, ‘se Deus quiser’, ‘Deus é testemunha’, ‘juro por Deus’ tornam-se tão freqüentes, e até populares, que todos acabaram se acostumando. Mas isso não justifica sua perpetuação. Não estamos postulando uma quebra da cultura, mas, antes uma transformação pela presença real de Cristo em nossas vidas. O problema não está no uso dessas palavras, mas na atitude do coração. Quando bem pensadas, tais expressões constituem uma oração, manifestam nossa confiança no Senhor e testificam a sinceridade da nossa fé. Por outro lado, não resta dúvida de que o uso impensado dessas frases não ajuda em nada; pelo contrário revela leviandade para com as coisas sagradas, e é isto o que está em pauta no terceiro mandamento.”
A AUTORIDADE E O PODER DO NOME DE JESUS.
Antes de Jesus terminar seu ministério na Terra e partir para estar a destra de Deus Pai mais uma vez, Ele nos revestiu com autoridade, através do seu nome. Disse que através do seu nome, faríamos obras maiores que as dele, e terminou dizendo: "E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei" (Jo 14.13, 14).
O poder do nome de Jesus foi também visto quando foram prendê-lo no horto. Com a chegada dos soldados e de Judas Iscariotes, Jesus perguntou por quem estavam procurando. Eles falaram: "Jesus Nazareno".
Quando Ele respondeu "Sou Eu", usando sobre si mesmo o nome de Deus ao inverso, o Eu Sou naquele exato instante foi revelado para os soldados. Através da declaração de Jesus a sua divindade e o poder dessa revelação do seu nome foi tão grande que foram lançados para trás, caindo no chão (Jo 18.4-7). O nome de Deus traz nele a manifestação do vulto, autoridade e domínio da sua pessoa. Por isso, precisamos mostrar tanto respeito.
USANDO A BOCA PARA MALDIZER
Todos nós naturalmente temos uma abertura no rosto, a qual chamamos de boca. E obviamente em cada boca à um pequeno órgão chamado língua. A língua, apesar de relativamente pequena quando comparado com o restante do corpo, é uma força muito poderosa e influente no corpo todo. A Bíblia nos diz que: "...A língua também é um fogo; sim, a língua, qual mundo de iniquidade, colocada entre os nossos membros, contamina todo o corpo, e inflama o curso da natureza, sendo por sua vez inflamada pelo inferno. Pois toda espécie tanto de feras, como de aves, tanto de répteis como de animais do mar, se doma, e tem sido domada pelo gênero humano, mas a língua, nenhum homem a pode domar. É um mal irrefreável; está cheia de peçonha mortal..." (Tiago 3:6-8).
Embora hajam ainda outras formas nas quais o nome de Deus pode e é profanado pelos homens, Eu também mencionaria uma coisa mais. O nome de Deus é profanado por falsa profecia, por pregação corrupta. Não se esqueçam disso também. Especialmente em nossos dias, eu os exorto sobre a importância de lembrarmos daquela verdade. Quando a verdade de Deus é apresentada incorretamente, o Seu nome é profanado. Pois Ele Se revela pessoalmente a nós através da Sua Palavra da verdade. As Escrituras deixam bem claro que quando falsos profetas fingem proclamar a Palavra de Deus, mas vêm com a sua própria, eles não somente estão mentindo, cometendo falso testemunho, e eles não somente estão esculpindo uma imagem com a mente, mas eles também estão profanando o nome de Jehovah. Isso é algo notável, quando estudamos o Antigo Testamento. Falsos profetas
declaram, “Assim disse o SENHOR,” quando na verdade eles não foram enviados por Ele, e quando na verdade Ele não fala através deles. As Escrituras expõem tais homens (e eu devo acrescentar mulheres ) como adivinhadores .
Neste 3º Mandamento, não estamos falando apenas de uma boca suja, que vomita palavrões ou palavras torpe. Este Mandamento trata de algo muito mais grave, trata-se da utilização indevida ou o uso profano do Santo Nome de Deus em vão. O nome de Deus é para ser usada em conexão com o seu louvor ou sua proclamação. Infelizmente, para muitos parece, que o nome de Deus é como mais uma palavra corriqueira que pode ser usada de qualquer
NOSSOS EXEMPLOS DO DIA A DIA
Tomar o nome do Senhor em vão significa exatamente o que parece: usar o nome do Senhor desnecessariamente, gratuitamente, sem razão. E é o que o cristão mais faz na atualidade!
Usamos constantemente o santo nome do Senhor nosso Deus em vão. O que sai das nossas bocas sem parar? Exclamações como as seguintes:
- Nosso Deus, eu não acredito no que o governo fez!
- Pelo amor de Deus, pára de gritar, meu filho!
- Nosso Deus do céu, eu não pago esse valor de jeito nenhum!
- Jesus Cristo, mas hoje está muito quente mesmo, né?
- Meu Deus, isso doeu demais!
Nós estamos usando o nome de Deus na nossa conversa diária como expletivo, ou seja, para puro realce, algo para completar. E isso é usar o nome do Senhor em vão. Outras vezes, até parece que estamos substituindo palavrões pelo nome do Senhor! Ao invés de soltar uma imprecação falamos o nome de Deus, como se fosse melhor. Isso entristece profundamente o Espírito Santo em nós.
USANDO O NOME DE DEUS E VÃO
No livro de 2 Reis, capítulos 18 e 19, encontramos a história do rei Ezequias sendo ameaçado por Senaqueribe, rei da Assíria.
Senaqueribe marchou com seu enorme exército, e acampou em volta de Jerusalém. Seu coração estava cheio de arrogância e soberba.
Ao chegar, ele manda dizer ao rei Ezequias para render-se com toda a cidade e tornarem-se seus escravos. Então, comete um erro gravíssimo, pois afronta e blasfema contra o nome do Senhor, dizendo: "Em quem é que vocês pensam estar confiando? Seu Deus não tem poder para salvá-los, pois não é melhor do que os deuses de todos os outros países que já conquistei. Ezequias está enganando vocês quando os exorta a confiar no seu Deus, pois Ele não é um deus". Senaqueribe continua a insultar o nome santo do Senhor, mandando uma carta ao rei de Judá proferindo mais das suas injúrias, dessa vez por escrito!
Então, pegou a carta de Senaqueribe na mão, entrou no templo, prostrou-se diante de Deus e mostrou a carta ao Senhor, dizendo: "Veja como este blasfemador está afrontando o seu santo nome! Faça algo, ó Deus, e mostre que é o verdadeiro Deus, porque sei que o Senhor pode nos livrar". Praticamente consigo fechar meus olhos e enxergar essa cena impactante.
Ezequias estava desesperado, trêmulo de medo, sabendo que sua vida e reinado estavam por um fio. Mas ao invés de focar no seu problema, estava indignado com o abuso do nome do Senhor perpetrado por esse rei perverso. Se existe algo que enfurece o Senhor é ver seu santo nome sendo usado em vão. O bom rei de Judá entendia esse princípio.
Deus imediatamente manda sua resposta pelo profeta Isaías. Através dele, disse que a oração do rei tinha subido até o céu, pois não tolera que seu nome seja abusado. Diz que Senaqueribe voltaria frustrado e derrotado pelo mesmo caminho por onde veio, sem sequer entrar em Jerusalém e que, por ter escarnecido o seu nome, iria falecer logo.
Naquela mesma noite, sem hesitação, o Senhor Deus mandou o seu anjo de morte, que caminhou no meio do inimigo e matou os 185 mil homens! O rei assírio escapou para cumprir a palavra de Deus. Posteriormente, depois de habitar em Nínive, estava no templo do seu deus e foi assassinado por dois de seus próprios filhos.
O OUTRO LADO DA MOEDA
Para cada assertiva negativa, existe um conceito positivo por trás. Quando um pai diz: “não fique na frente dos carros”, ele está dizendo: “não quero que se machuque. Quero você vivo
A Bíblia não nos proíbe pronunciar o (s) nome (s) de Deus. Ela nos encoraja a invocá-lo de coração e com temor:João 14:13: “E tudo quanto pedirdes em meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho”.
O nome de Jesus não deve ser pronunciado como uma palavra mágica, e nem somente como uma forma de terminar uma oração com estilo. Com esse nome, fazemos ao Pai uma petição e assinamos com o Nome daquele que tem autoridade nos céus e Terra, sabendo que o Pai não negará nada ao Seu Filho primogênito.Colossenses 3:17: “E tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai”.
CONCLUSÃO.
Aqui somos colocados frente à responsabilidade que esse nome traz àqueles que o carregam. Quando você diz: “sou um cristão”, você está dizendo que é como Cristo.
Concluindo, as razões para o terceiro mandamento são simples de explicar e entender, como também é relativamente fácil cumprir o que é pedido por Deus nesse caso.
Se você tem pronunciado o nome do Senhor em vão e roubado de si mesmo o poder do Senhor, reconheça isso agora mesmo, peça perdão e a ajuda do Espírito Santo para que não faça mais. Ele ouvirá e, ao ganhar uma nova veneração ao seu Nome, você verá uma nova demonstração do poder e presença de Deus na sua vida.
Prof. Pr. Adaylton de Almeida Conceição – (TH.B.Th.M.Th.D.)
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BIBLIOGRAFIA
1. Adaylton de Almeida Conceição – Conhecendo a Dispensação da Lei
2. André Sanchez em - Ensinos dos 10 Mandamentos .
3. Daniel Deywes - O Terceiro Mandamento
4. Steven R. Key - O Uso Reverente do Nome de Deus