segunda-feira, 23 de setembro de 2013

O que somos: reativos ou proativos?



Embora no perfil pessoal do Facebook não haja uma ferramenta para contar o número de acessos, é possível supor a quantidade de pessoas que leem as postagem publicadas pelo número de amigos adicionados, bem como pelos seguidores, enquanto nos grupos e páginas da mesma rede, à semelhança dos blogs, esses dados podem ser monitorados.

Baseado no que venho lendo, bem como no que publico, faço essa introdução para presumir uma tendência muito peculiar aos brasileiros que usam as redes sociais. Somos mais reativos que proativos. 

Quando se trata de "malhar" esse ou aquele que, sob a nossa perspectiva, está incurso em algum tipo de falha, ou discordar de uma tese que não nos agrada, as curtidas logo aparecem em profusão e os comentários vão longe.

Mas no momento em que a ideia é buscar soluções, encontrar caminhos, sugerir propostas, construir alguma plataforma de futuro, nossa postura já não é, regra geral, proativa. Não participamos, não opinamos, não agregamos valor e passamos distante das discussões. Queremos gritar contra o que está errado, criticamos conceitos dos quais discordamos, sujeitamo-nos aos duelos verbais, mas não somos propositivos. Não ousamos compartilhar as nossas ideias.

Considero o brasileiro ainda muito passivo. Parece que estamos a acordar para a crítica, a cobrança, como revelam as últimas manifestações, mas ainda não despertamos para a proposição. Creio que está na hora de equilibrarmos a balança: sejamos reativos e, na mesma proporção, não deixemos de se proativos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Pode comentar.... Não é da Conta de ninguém!