terça-feira, 19 de maio de 2015

Subsídio Escola Dominical - Lição 08/CPAD - O Poder de Jesus sobre a Natureza e os Demônios



Lição 8. 
24 de Maio  de 2015 
O Poder de Jesus sobre a Natureza e os Demônios

TEXTO ÁUREO
"E disse-lhes: Onde está a vossa fé? E eles, temendo, maravilharam-se, dizendo uns aos outros: Quem é este, que até aos ventos e à água manda, e lhe obedecem?"
(Lc 8.25)
VERDADE PRÁTICA
Ao mostrarem o poder de Jesus sobre as forças naturais e sobrenaturais, as Escrituras sublinham sua natureza divina e identidade messiânica. 

LEITURA DIÁRIA

Segunda - Lc 8.22-35
Jesus tem poder sobre as forças da natureza 
Terça - Lc 4.33-37
Jesus tem poder sobre as forças malignas
Quarta - Lc 8.29-31
Jesus veio para libertar os cativos do Diabo
Quinta - Mc 1.21-26
Jesus conhecia a natureza dos demônios e não os deixava falar
Sexta - Lc 9.38-42
Jesus veio para destruir as obras dos demônios 
Sábado - Cl 2.15
Jesus e a sua completa vitória sobre os demônios 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Lucas 8.22-25,35-39 

22 - E aconteceu que, num daqueles dias, entrou num barco com seus discípulos e disse-lhes: Passemos para a outra banda do lago. E partiram.
23 - E, navegando eles, adormeceu; e sobreveio uma tempestade de vento no lago, e o barco enchia-se de água, estando eles em perigo.
24 - E, chegando-se a ele, o despertaram, dizendo: Mestre, Mestre, estamos perecendo. E ele, levantando-se, repreendeu o vento e a fúria da água; e cessaram, e fez-se bonança.
25 - E disse-lhes: Onde está a vossa fé? E eles, temendo, maravilharam-se, dizendo uns aos outros: Quem é este, que até aos ventos e à água manda, e lhe obedecem?
35 - E saíram a ver o que tinha acontecido e vieram ter com Jesus. Acharam, então, o homem de quem haviam saído os demônios, vestido e em seu juízo, assentado aos pés de Jesus; e temeram.
36 - E os que tinham visto contaram-lhes também como fora salvo aquele endemoninhado.
37 - E toda a multidão da terra dos gadarenos ao redor lhe rogou que se retirasse deles, porque estavam possuídos de grande temor. E, entrando ele no barco, voltou.
38 - E aquele homem de quem haviam saído os demônios rogou-lhe que o deixasse estar com ele; mas Jesus o despediu, dizendo:
39 - Torna para tua casa e conta quão grandes coisas te fez Deus. E ele foi apregoando por toda a cidade quão grandes coisas Jesus lhe tinha feito.

OBJETIVO GERAL
Jesus, como o Filho de Deus, tem poder sobre a natureza e os seres espirituais.

HINOS SUGERIDOS: 108,225, 253 da Harpa Cristã

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

1.            Destacar o aspecto sobrenatural da pessoa de Jesus.
2.            Apresentar a realidade bíblica da existência dos demônios.
3.            Explicar o aspecto limitado dos demônios.
4.            Mostrar que a obra de Jesus é oposta à dos demônios.

INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Caro professor, sobre a pessoa de Jesus, a Bíblia diz: "De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte e morte de cruz" (Fp 2.5-8). Esse texto ressalta a dimensão humana de Jesus, o Deus que se tornou homem. Entretanto, a sua natureza humana não se confunde com a divina: "Pelo que também Deus o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que é sobre todo o nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai" (Fp 2.9-11). Assim, a presente lição objetiva demonstrar o poder de Jesus Cristo sobre a Criação e sobre os demônios. Ele, o Filho, estava presente quando da criação de todas as coisas (Jo 1.1-3).  

COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Nesta lição, estudaremos os relatos que mostram o poder de Jesus sobre as forças da natureza e, também, sobre os demônios. Até aqui os discípulos já tinham visto Jesus curando doentes e libertando pessoas oprimidas pelo Diabo. Todavia, eles ainda não haviam visto o Mestre dominando as forças da natureza, nem tampouco alguém que andava nu e vivia nos sepulcros ser devolvido ao seu convívio familiar. Estes fatos ocorreram quando Jesus acalmou uma tempestade e libertou o endemoninhado gadareno. Em ambos os relatos, vemos as manifestações do poder e da misericórdia de nosso Senhor, que sempre procurou o bem do homem, nem que para isso fosse necessário repreender as leis físicas do Universo ou quebrar o poder de Satanás. [Comentário: O texto de Fp 2.5-8 trata da conhecida Kenosis de Jesus. Este termo vem da palavra grega para a doutrina do auto-esvaziamento de Cristo em sua encarnação. Entendemos a kenosis como uma auto-renúncia, não um esvaziamento de sua divindade e nem uma troca de divindade pela humanidade. Jesus não cessou de ser Deus enquanto exerceu o Seu ministério terreno. Entretanto, Ele deixou de lado a Sua glória celestial de uma relação face a face com Deus. Ele também deixou de lado a Sua autoridade independente. Durante o Seu ministério terreno, Cristo se submeteu completamente à vontade do Pai. Ainda como parte da kenosis, Jesus às vezes operava com as limitações de humanidade (João 4.6, 19.28). Deus não se cansa ou fica com sede. A kenosis também lida com o que Cristo assumiu. Jesus tomou sobre si mesmo uma natureza humana e se humilhou. Jesus deixou de ser a glória das glórias do céu para ser um ser humano que foi condenado à morte na cruz. Em Efésios 1.20-23, Paulo refere-se ao poder que Deus demonstrou através de Jesus Cristo – ressuscitando-o dentre os mortos e exaltando Seu Nome muito acima de qualquer governo, poder, autoridade ou domínio.  Observamos no verso 21 a explicação de por que o Nome de Jesus Cristo é tão poderoso.  Quando temos uma aliança com Deus através de Jesus Cristo, recebemos como consequência a autorização para usarmos o Nome que é sobre todos (Fp 2:9-11 também expõe o poder que há neste Nome Bendito). Jesus mesmo cuidou de ensinar Seus discípulos de que deveriam fazer tudo em Seu Nome. Em Marcos 16:17, Ele avisa acerca dos sinais que seriam realizados em Seu Nome. Em João 14:13 e 15:16 Ele ensina sobre o poder dos pedidos feitos ao Pai em Nome dEle.  Em Atos 3:6, Pedro e João curam um paralítico usando o Nome de Jesus. Em Atos 4:10 os mesmos apóstolos confirmam que tal milagre ocorreu por conta do poder e da autoridade do Nome de Jesus. Em diversos outros textos aprendemos que todas as realizações dos apóstolos eram em nome de Jesus.  Cristo é Senhor sobre todo nome que se possa referir. Ele subjugou os poderes malignos, colocando-os debaixo de seus pés. Esta posição, subjugando o inimigo a ponto de pisar sobre Ele pressupõe total vitória. É assim que o apóstolo Paulo descreve Jesus, em Efésios 1:22 – e o mesmo texto faz questão de realçar que a Igreja é o Corpo de Cristo, sendo Ele a Cabeça do Corpo. Ou seja, a Igreja, como Corpo de Cristo, tem o inimigo das nossas almas debaixo de seus pés. A figura do Messias pisando seus inimigos é profetizada por Davi no Salmo 110:1.  Observe que de acordo com Lucas 10:19, nós temos autoridade através de Jesus para pisar nos demônios (aqui chamados de serpentes e escorpiões). Vamos pensar maduramente sobre a fé cristã?


I - JESUS E AS FORÇAS SOBRENATURAIS 
1. Poder sobre a natureza. Até este ponto, Lucas já havia mostrado Jesus exercendo poder sobre demônios e enfermidades (Lc 4.31-44). Agora, ele o mostra exercendo o seu poder sobre as forças da natureza (Lc 8.23-25).  A tempestade surge, aqui, como uma força impessoal revelando que a harmonia original da criação se perdeu. Nesse momento, ela se levanta como uma força poderosa que precisa ser detida. Ao receber a voz de comando do Filho de Deus, as forças descontroladas da natureza param. Jesus põe ordem no caos. A cena foi tão dramática para os discípulos, que arrancou deles a pergunta: "Quem é este que até aos ventos e a água manda?" [Comentário: Este relado é encontrado nos três Sinóticos. Para uma argumentação mais detalhada, veja Mateus 8.18, 23-27 (cf. Mc 4.35-41). Sendo o próprio Criador, Ele demonstrou seu poder sobre a natureza ao repreender a tempestade que aterrorizava os discípulos que, no barco, atravessavam o mar da Galiléia (Mt 8:23-26). Depois do atraso causado pela conversa com os dois homens (cf. v. 18), Jesus entrou em um barco com os seus discípulos (23). Este era provavelmente o pequeno barco de pesca de Pedro. Quando eles estavam cruzando o lago, se levantou (24) uma tempestade (seismos, “terremoto”). Enquanto o barco era coberto pelas ondas, Jesus estava dormindo (tempo imperfeito). Ele estava tão cansado que a tempestade não o despertou (veja também Mc 4.35-41; Lc 8.22-25). Muito assustados, os discípulos o despertaram com o grito: Senhor, salva-nos, que perecemos (25). Ele primeiro os repreendeu por temerem (26; de forma literal, “covardemente”) e então repreendeu os ventos e o mar. O resultado foi uma grande bonança. Não é de surpreender que aqueles homens tenham se maravilhado (27). Em seus anos de pescaria no lago eles já tinham passado por muitas tempestades graves, mas nunca por uma que tivesse sido subitamente acalmada pela ordem de uma pessoa. A reação deles ainda hoje é pertinente: Que homem é este! Como um mero homem Ele seria completamente inexplicável. Comentário Bíblico Beacon – CPAD, pág 74.].
2. Poder sobre os demônios. Se a natureza é uma força impessoal, o mesmo não pode se dizer do Diabo. A Bíblia mostra que ele é um ser pessoal, isto é, dotado de personalidade. Jesus e seus discípulos tiveram que enfrentá-lo muitas vezes. Ainda quando descrevia o relato da tentação de Cristo, Lucas informa que Satanás ausentou-se de Jesus "por algum tempo" (Lc 4.13). Jesus derrotou o Diabo na tentação do deserto, mas depois disso teve outros embates com ele. De fato, a Escritura registra vários casos de pessoas oprimidas e possessas de demônios que tiveram um encontro com Jesus e seus discípulos (Lc 4.33-37,41; 6.18; 7.21; 8.27; 9.39; 10.17-19; 11.14; 13.11). Em todos os casos, tais pessoas foram libertas e Satanás derrotado. [Comentário: Os demônios, como em outras ocasiões, reconheceram Cristo como sendo o Filho de Deus e temeram o tormento que inevitavelmente sofreriam. Atendendo um pedido, Jesus permitiu que os demônios entrassem em uma manada de porcos que estava nas proximidades - Marcos afirma que eram quase dois mil. O resultado foi que toda a manada morreu nas águas do lago (30-32). Aqueles que guardavam os porcos fugiram até à cidade para contar tudo o que havia ocorrido (33). Toda aquela cidade saiu ao encontro de Jesus. O povo, tomado pelo medo (Lc 8.38) rogou que Ele se retirasse do seu território (das suas “fronteiras” ou do seu “distrito”). Eles tiveram medo do poder de Jesus. Algumas vezes, duas questões têm sido formuladas a respeito desse acontecimento. A primeira é: Por que Jesus permitiu que esses porcos fossem destruídos? Houve quem sugerisse que Ele queria confirmar a fé dos dois endemoninhados curados, por esta evidência visível de que os demônios haviam realmente deixado os seus corpos. Alguns pensam que Jesus fez isso para mostrar à multidão o poder tremendo e as tendências destrutivas que os demônios possuem. Trench escreve sobre o relato onde somente é mencionado um endemoninhado: “Se esta concessão ao pedido dos espíritos maus ajudou de alguma maneira a cura deste sofredor, fazendo com que eles relaxassem a sua posse do corpo dele com maior facilidade, aliviando o ataque através de sua saída, este teria sido um motivo suficiente para permitir que aqueles animais morressem. Para a cura definitiva do homem poderia ter sido necessário que ele tivesse esta evidência exterior e o testemunho de que os poderes infernais que o mantinham aprisionado agora o haviam deixado”. Uma segunda pergunta que se faz é a seguinte: Que direito tinha Jesus de destruir a propriedade de outras pessoas? A resposta para esta pergunta é mais difícil. Se tivéssemos certeza de que os donos eram judeus, isto ofereceria uma solução simples. Os judeus deveriam evitar as carnes impuras, o que incluía os porcos. Mas Decápolis era uma região de população predominantemente gentílica. De qualquer forma, o caráter de Cristo garante que Ele não faria nada injusto. Os atos de Deus não podem ser sempre julgados segundo os padrões dos homens. Porém devemos sempre nos lembrar de que Deus não fica devendo nada a ninguém. Se tivéssemos mais informações, poderíamos entender melhor esta situação.Comentário Bíblico Beacon – CPAD, pág 75,76.].


PONTO CENTRAL
Embora as forças espirituais do mal pareçam maiores que nós, Jesus é mais poderoso do que todas elas. Ele é soberano!

SÍNTESE DO TÓPICO I
Jesus tem poder sobre a natureza e sobre os demônios.

SUBSÍDIO DIDÁTICO
Prezado professor, importa ressaltar neste tópico o aspecto divino e humano de Jesus. Divino porque Ele dá ordem à Criação. Embora achado na forma de homem, Jesus Cristo controlou a tempestade, revelando não apenas o seu lado divino, mas humano também. Nosso Senhor sente compaixão das pessoas que necessitam do seu socorro. Ele compungiu-se com a situação do jovem possesso por demônios, pois desejou trazê-lo de volta ao seu estado de juízo perfeito. Jesus devolveu aquele jovem para ele mesmo, para a sua família e para a sociedade.
Outro ponto importante a destacar neste tópico é que o apaziguamento da tempestade é a primeira de uma série de quatro milagres no capítulo 8 de Lucas: Jesus apazigua a tempestade (8.22-25); liberta o endemoninhado de Gadara (8.26-39); ressuscita a filha de Jairo (8.40-42,49-56); e cura a mulher com fluxo hemorrágico (8.43-48).

CONHEÇA MAIS
*A terra dos gadarenos
"A terra dos gadarenos era uma região a sudeste do mar da Galileia, fazia parte da Decápolis. Estas eram cidades gregas que não pertenciam a um país, eram autônomas. Embora os judeus não criassem porcos, porque a religião judaica os considerava imundos, os gentios não tinham tal conceito" (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, CPAD, p. 1365.) Gerasa estava a cerca de 48 quilômetros a sudeste do lago. “Gadareno” é o termo que os mais antigos manuscritos gregos apresentam no texto de Mateus. Gadara era a cidade mais próxima, a quase dez quilômetros de distância.

II - JESUS E A REALIDADE DOS DEMÔNIOS
1. Uma realidade bíblica. A Bíblia desconhece a ideia de um Diabo mitológico ou que é um produto da cultura humana. Nas Escrituras, Satanás e seus demônios são mostrados como seres reais. Uma das mais poderosas armas usadas pelo Diabo é tentar mostrar que ele não existe. A Bíblia, no entanto, trata Satanás e seus demônios como seres dotados de pessoalidade. O próprio Cristo enfrentou pessoalmente Satanás no deserto e o derrotou (Lc 4.1-13). Jesus também revelou que o Diabo possui um reino e que trabalha de forma organizada (Lc 11.18). Tal reino é tão "organizado" que o apóstolo Paulo mostra que esse reino maligno está organizado de forma hierárquica (Ef 6.10-12). [Comentário: Os demônios são anjos caídos, como Apocalipse 12:9 indica: "E foi expulso o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo, sim, foi atirado para a terra, e, com ele, os seus anjos." A queda de Satanás do céu é simbolicamente descrita em Isaías 14:12-15 e Ezequiel 28:12-15. Quando caiu, Satanás levou alguns dos anjos com ele - um terço deles, de acordo com Apocalipse 12:4. Judas 6 também menciona anjos que pecaram. Então, biblicamente, os demônios são anjos que, juntamente com Satanás, decidiram rebelar-se contra Deus. Alguns dos demônios já estão guardados "sob trevas, em algemas eternas" (Judas 1:6) pelo seu pecado. Outros estão livres para vaguear e são referidos como "os dominadores deste mundo tenebroso.... as forças espirituais do mal, nas regiões celestes" em Efésios 6:12 (cf. Colossenses 2:15). Os demônios ainda seguem a Satanás como seu líder e batalham contra os santos anjos em uma tentativa de frustrar o plano de Deus e atrapalhar o Seu povo (Daniel 10:13). Os demônios, como seres espirituais, têm a capacidade de tomar posse de um corpo físico. A possessão demoníaca ocorre quando o corpo de uma pessoa é totalmente controlado por um demônio. Isso não pode acontecer com um filho de Deus, uma vez que o Espírito Santo habita no coração do crente em Cristo (1 João 4:4). Jesus, durante o Seu ministério terreno, encontrou muitos demônios. Claro que nenhum deles era mais poderoso que o próprio Cristo: "Chegada a tarde, trouxeram-lhe muitos endemoninhados; e ele meramente com a palavra expeliu os espíritos..." (Mateus 8:16). A autoridade de Jesus sobre os demônios é uma das provas de que Ele era realmente o Filho de Deus (Lucas 11:20). Os demônios que O encontraram sabiam quem Ele era, e temiam: "E eis que gritaram: Que temos nós contigo, ó Filho de Deus! Vieste aqui atormentar-nos antes do tempo?" (Mateus 8:29). Os demônios sabem que o seu fim será um de tormento. Satanás e seus demônios agora têm o objetivo de destruir a obra de Deus e enganar qualquer pessoa (1 Pedro 5:8, 2 Coríntios 11:14-15). Os demônios são descritos como espíritos do mal (Mateus 10:1), espíritos imundos (Marcos 1:27), espíritos mentirosos (1 Reis 22:23) e os anjos de Satanás (Apocalipse 12:9). Satanás e seus demônios enganam o mundo (2 Coríntios 4:4), promulgam a falsa doutrina (1 Timóteo 4:1), atacam os cristãos (2 Coríntios 12:7, 1 Pedro 5:8) e combatem os santos anjos (Apocalipse 12 :4-9). Os demônios/anjos caídos são inimigos de Deus, mas são inimigos derrotados. Cristo tem despojado "os principados e as potestades”, e “publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz" (Colossenses 2:15). À medida que nos submetemos a Deus e resistimos ao diabo, não temos nada a temer. "Filhinhos, vós sois de Deus e tendes vencido os falsos profetas, porque maior é aquele que está em vós do que aquele que está no mundo" (1 João 4:4).Leia mais: http://www.gotquestions.org/Portugues/demonios-Biblia.html#ixzz3aQTsVh00].
2. Uma realidade experimental. Na Palestina do primeiro século, a presença de pessoas oprimidas ou possuídas por demônios era uma realidade do dia a dia. No Evangelho de Lucas, encontramos dezenas de textos mostrando essa verdade (Lc 4.41; 6.18). Lucas diz que  Jesus curou muitos de moléstias (Lc 7.21). Além disso, registra ainda que Jesus repreendeu espíritos imundos (Lc 9.42); e que via a queda de Satanás em cada demônio que era expulso (Lc 10. 17,18). À luz da Bíblia, não há, pois, como negar a realidade dos demônios. [Comentário: Iguais aos anjos, os demônios também são seres espirituais criados com juízo moral e com alta inteligência, mas sem corpos físicos. Podemos definir os demônios da seguinte e maneira: Os demônios são anjos que pecaram contra Deus e que agora operam continuamente o mal no mundo. Quando Deus criou o mundo, ele “viu tudo o que havia feito, e tudo havia ficado muito bom” (Gn 1.3 1). Isso significa que mesmo o mundo angelical que Deus havia criado não possuía anjos maus nem demônios àquela altura. Mas, quando chegamos a Gênesis 3 , percebemos que Satanás, na forma de uma serpente, tentou Eva para que pecasse (Gn 3.1-5). Portanto, em um determinado tempo entre os eventos de Gênesis 1.31 e Gênesis 3.1 , deve ter havido uma rebelião no mundo angelical, com muitos anjos se voltando contra Deus e tornando-se maus. O Novo Testamento fala disso em dois lugares. Pedro nos diz que “Deus não poupou a anjos que pecaram, mas os lançou no inferno, prendendo-os em abismos tenebrosos a fim de serem reservados para o juízo” (2Pe 2.4). Judas também diz que “quanto aos anjos que não conservaram suas posições de autoridade mas abandonaram sua própria morada, ele os tem guardado em trevas, presos com correntes eternas para o juízo do grande Dia” (Jd 6). Uma vez mais a ênfase recai sobre o fato de que eles são removidos da glória da presença de Deus e sua atividade é restringida (metaforicamente, eles estão em “correntes eternas”), mas o texto não sugere que a influência dos demônios tenha sido removida do mundo ou que alguns demônios sejam guardados em um lugar de punição à parte do mundo, enquanto outros são capazes de influenciá-lo. Ao contrário, tanto 2Pedro como Judas nos dizem que alguns anjos se rebelaram contra Deus e se tornaram oponentes hostis à sua palavra. O pecado deles parece ter sido o do orgulho, a recusa em aceitar seu lugar designado, pois eles “não conservaram suas posições de autoridade mas abandonaram sua própria morada” (Jd 6). É também possível que haja uma referência à queda de Satanás, o príncipe dos demônios, em Isaías 14 . Conforme Isaías descreve o juízo de Deus sobre o rei da Babilônia (um rei humano, terreno), ele chega à seção onde começa a usar uma linguagem que parece forte demais para referir-se meramente a um ser humano: Como você caiu dos céus, ó estrela da manhã, filho da alvorada! Como foi atirado à terra, você, que derrubava as nações! Você, que dizia no seu coração: ‘Subirei aos céus; erguerei o meu trono acima das estrelas de Deus; eu me assentarei no monte da assembléia, no ponto mais elevado do monte santo. Subirei mais alto que as mais altas nuvens; serei como o Altíssimo'. Mas às profundezas do Sheol você será levado, irá ao fundo do abismo! (Is 14.12-15; cf. Ez 28.11-19). Essa linguagem de subir ao céu e assentar-se no trono acima das estrelas e dizer “serei semelhante ao Altíssimo” sugere enfaticamente a rebelião de uma criatura angélica de grande poder e (isso não significa que esses anjos pecaminosos não exerçam atualmente influência no mundo, pois no versículo 9 Pedro diz que o Senhor também “sabe livrar os piedosos da provação e manter em castigo os ímpios para o dia de juízo”, referindo-se aos seres humanos pecaminosos que obviamente ainda tinham influência no mundo e até causam problema para os leitores de Pedro. O versículo 4 simplesmente significa que os anjos ímpios haviam sido removidos da presença de Deus e permanecem guardados debaixo de alguma espécie de influência restritiva e até o juízo final, o que, entretanto, não anula a sua atividade contínua no mundo nesse meio-tempo.) dignidade. Não seria incomum para a linguagem profética hebraica passar das descrições de eventos humanos para descrições de eventos celestiais que lhes são paralelos e que os eventos da terra ilustram de modo limitado. Se assim for, então o pecado de Satanás é descrito como orgulho e tentativa de ser igual a Deus em posição e autoridade.http://www.monergismo.com/textos/comentarios/anjos_satanas_demonios_grudem.htm].

SÍNTESE DO TÓPICO II
A Bíblia descreve o Diabo como um ser real e experimental.

SUBSÍDIO DIDÁTICO
Professor, após expor o respectivo tópico, sugerimos que faça as seguintes considerações: um homem possesso por demônio foi reduzido a um nível subumano. Ele andava nu, e vivia em lugares lúgubres. Os demônios entraram em sua personalidade a ponto de distorcê-la e torná-la descontrolada quanto à realidade espiritual. Eles tiraram toda a sua sanidade e, quando o tomavam, não havia quem pudesse contê-lo. Ele esmiuçava todas as correntes que intentavam dominá-lo.  Por fim, mostre neste tópico que a Bíblia fala claramente sobre a realidade do mundo espiritual e da forma de o Diabo trabalhar. Mas com olhar de amor e de misericórdia, o nosso Senhor está disponível a salvar-nos de tal realidade sombria. 

III - JESUS E A OBRA DOS DEMÔNIOS 
1. Jesus e a oposição dos demônios. O caso da libertação do endemoninhado, que ocorre logo após Jesus acalmar a tempestade, é um dos muitos relatos que mostra como os demônios entraram em rota de colisão com Jesus: "Que tenho eu contigo Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Peço-te que não me atormentes" (Lc 8.28), disse o espírito maligno. Isso era esperado que acontecesse por causa da própria natureza da missão de Jesus, que é destruir as obras do Diabo (1 Jo 3.8). Essa missão também foi confiada aos seus discípulos (Mt 10.1; Lc 9.1) e posteriormente posta em prática por sua igreja (At 5.16; 8.6,7). [Comentário: Assim como Satanás induziu Eva a pecar contra Deus (Gn 3.1-6), ele também induziu Jesus a pecar para que falhasse na sua missão como Messias (Mt 4.1-11). As táticas de Satanás e seus demônios são as de usar as mentiras (Jo 8.44), o engano (Ap 12.9), o assassinato (Sl 106.37; Jo 8.44) e qualquer outra espécie de atividade destrutiva para provocar nas pessoas o abandono de Deus e a destruição delas próprias. Os demônios tentarão toda tática para cegar as pessoas para o evangelho (2Co 4.4) e mantê-las em escravidão às coisas que as impedem de vir a Deus (Gl 4.8). Eles também usarão tentação, dúvida, culpa, temor, confusão, doença, inveja, orgulho, calúnia ou quaisquer outros meios para impedir o testemunho e a utilidade dos cristãos. Quando Jesus enviou os doze discípulos adiante dele para pregar o Reino de Deus, ”deu-lhes poder e autoridade para expulsar todos os demônios” (Lc 9.1). Após os setenta terem pregado sobre o Reino de Deus nas cidades e aldeias, eles retornaram com alegria, dizendo: ”Senhor, até os demônios se submetem a nós, em teu nome” (Lc 10.17) , e Jesus lhes disse: ”Eu lhes dei autoridade [...] sobre todo o poder do inimigo”(Lc 10.19). Quando Filipe, o evangelista, desceu para Samaria para pregar o evangelho de Cristo , ”os espíritos imundos saíam de muitos, dando gritos” (At 8.7), e Paulo usou a autoridade espiritual sobre os demônios para dizer ao espírito de adivinhação que estava em uma jovem adivinhadora: “Em nome de Jesus Cristo eu lhe ordeno que saia dela!” (At 16.18). Paulo estava cônscio da autoridade espiritual que possuía, tanto nos encontros face a face como o de Atos 16 , como também em sua vida de oração. Ele disse: “Pois, embora vivamos como homens, não lutamos segundo os padrões humanos. As armas com as quais lutamos não são humanas; ao contrario, são poderosas em Deus para destruir fortalezas” (2Co 10.3,4). Além disso, ele falou em alguma medida da luta que os cristãos têm contra “as ciladas do Diabo” em sua descrição do conflito “contra as forças espirituais do mal nas regiões celestiais” (v. Ef 6.10-18). Tiago fala a todos os seus leitores (em muitas igrejas): “Resistam ao Diabo, e ele fugirá de vocês” (Tg 4.7). Semelhantemente, Pedro diz a seus leitores em muitas igrejas na Ásia Menor: “Estejam alertas e vigiem. O Diabo, o inimigo de vocês, anda ao redor como leão, rugindo e procurando a quem possa devorar. Resistam-lhe, permanecendo firmes na fé” (lPe 5.8,9). É importante que reconheçamos que a obra de Cristo na cruz é a base definitiva para a nossa autoridade sobre os demônios. Embora Cristo tenha ganho a vitória sobre Satanás no deserto, as cartas do NT apontam para a cruz como o momento em que Satanás foi definitivamente derrotado. Jesus assumiu a natureza humana (carne e sangue) “para que, por sua morte, derrotasse aquele que tem o poder da morte, isto é, o Diabo” (Hb 2.14). Na cruz, Deus, “tendo despojado os poderes e as autoridades, fez deles um espetáculo público, triunfando sobre eles na cruz” (Cl 2.15). Portanto, Satanás odeia a cruz de Cristo, porque lá ele foi inquestionavelmente derrotado para sempre. Por causa da morte de Cristo na cruz, nossos pecados são perdoados por completo, e Satanás não possui autoridade nem direito sobre nós. [É bom acrescentar que, se há algum pecado específico que tenha dado lugar à influência do demônio, o pecado deve ser confessado e abandonado (v. anteriormente). Mas nem todo ataque demoníaco pode ser ligado a pecado específico, já que o próprio Jesus foi severamente tentado por Satanás, como aconteceu com Eva antes da queda]. Ainda mais, nossa posição como filhos na família de Deus é a posição espiritual firme pela qual lutamos em nossa batalha espiritual. Paulo diz a todo cristão: “Todos vocês são filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus” (Gl 3.26). Quando Satanás vem para atacar-nos, ele está atacando um dos filhos do próprio Deus, um membro da família divina. Essa verdade dá-nos autoridade para derrotá-lo e enfrentar a guerra contra ele com muito sucesso. Se como crentes achamos apropriado falar uma palavra de repreensão ao demônio, é importante que nos lembremos de que não precisamos temer os demônios. Embora Satanás e os demônios tenham muito menos poder que o Espírito Santo que opera dentro de nós, uma das táticas de Satanás é tentar causar medo em nós. Em vez de ceder a tal temor, os cristãos devem lembrar as verdades da Escritura, que nos dizem: ”Filhinhos, vocês são de Deus e os venceram, porque aquele que está em vocês é maior do que aquele que está no mundo” (lJo 4.4); e: “Pois Deus não nos deu um espírito de covardia, mas de poder, de amor e de equilíbrio” (2Tm 1.7). Paulo diz aos efésios que em sua batalha espiritual eles devem usar o “escudo da fé”, para que possam “apagar todas as setas inflamadas do Maligno” (Ef 6.16). Isso é muito importante, visto que o oposto do temor é a fé em Deus. Ele também lhes diz para serem intrépidos em sua luta espiritual, de forma que, tendo tomado toda a armadura de Deus, pudessem “resistir no dia mau e permanecer inabaláveis, depois deterem feito tudo” (Ef 6.13). Paulo diz que os cristãos, em seu conflito contra as forças espirituais hostis, não devem bater em retirada ou se encolher de medo, mas permanecer intrepidamente no seu lugar, sabendo que suas armas e sua armadura “não são humanas; ao contrário, são poderosas em Deus para destruir fortalezas” (2Co 10.4; cf. lJo 5.18). Na realidade, essa autoridade de repreender demônios pode resultar em uma breve ordem ao espírito maligno para ir embora quando suspeitamos da presença de influência demoníaca em nossa vida pessoal ou na vida dos que nos cercam. Devemos resistir ao Diabo (Tg 4.7), e ele fugirá de nós. Há ocasiões em que uma breve ordem no nome de Jesus será suficiente. Outras vezes será de grande utilidade citar as Escrituras no processo de ordenar ao espírito para que abandone aquela situação. Paulo fala da “ espada do Espírito, que é a palavra de Deus” (Ef 6.17) . E Jesus, quando foi tentado por Satanás no deserto, repetidamente citou as Escrituras em resposta às tentações do Diabo (Mt 4.1-11). Entre os textos apropriados da Escritura podem ser incluídas afirmações gerais do triunfo de Jesus sobre Satanás (Mt 12.28,29; Lc 10.17-19; 2Co 10.3,4; Cl 2.15; Hb 2.14; Tg 4.7; lPe 5.8,9; lJo 3.8; 4.4; 5.18), mas também versículos relacionados diretamente à tentação particular ou dificuldade iminente. É importante lembrar que o poder de expulsar demônios não vem da nossa força ou do poder de nossa própria voz, mas do Espírito Santo (Mt 12.28; Lc 11.20) . Além disso, Jesus emite uma advertência clara de que não devemos nos regozijar demais ou nos tornar orgulhosos de nosso poder sobre os demônios, mas que antes devemos nos regozijar em nossa grande salvação. Devemos manter isso claro em nossa mente para que não nos tornemos orgulhosos e o Santo Espírito não venha a retirar de nós esse poder. Quando os setenta discípulos retornaram com alegria dizendo: “Senhor, até os demônios se submetem a nós, em teu nome” (Lc 10.17), Jesus lhes disse: “Contudo, alegrem-se, não porque os espíritos se submetem a vocês, mas porque seus nomes estão escritos nos céus” (Lc 10.20). Devemos viver na expectativa de o evangelho vir com poder para triunfar sobre as obras do Diabo. Quando Jesus veio pregando o evangelho na Galiléia, “de muitas pessoas saíam demônios” (Lc 4.41). Quando Filipe foi a Samaria para pregar o evangelho, “os espíritos imundos saíam de muitos, dando gritos” (At 8.7). Jesus comissionou Paulo para pregar entre os gentios “para abrir-lhes os olhos e convertê-los das trevas para a luz, e do poder de Satanás para Deus, a fim de que recebam o perdão dos pecados e herança entre os que são santificados pela fé em mim” (At 26.18). Segundo Paulo, sua mensagem e pregação “não consistiram de palavras persuasivas de sabedoria, mas consistiram de demonstração do poder do Espírito, para que a fé que vocês têm não se baseasse na sabedoria humana, mas no poder de Deus” (lCo 2.4,5; cf. 2Co 10.3,4). Se realmente cremos no testemunho da Escritura a respeito da existência e da atividade dos demônios e se realmente cremos que “para isso o Filho de Deus se manifestou: para destruir as obras do Diabo” (lJo 3.8), então parece apropriado esperar que mesmo hoje, quando o evangelho é proclamado a descrentes e quando a oração é feita por crentes que talvez não estejam conscientes desta dimensão de conflito espiritual, poderá haver triunfo genuíno e muitas vezes imediatamente reconhecível sobre o poder do inimigo. Devemos esperar que essa vitória aconteça, imaginá-la como parte normal da obra de Cristo no desenvolvimento do seu Reino e nos regozijar nela.http://www.monergismo.com/textos/comentarios/anjos_satanas_demonios_grudem.htm].
2. Jesus e a libertação de endemoninhados. Quando questionado sobre ter curado no sábado uma mulher com um espírito de enfermidade, Jesus respondeu: " E não convinha soltar desta prisão, no dia de sábado, esta filha de Abraão, a qual há dezoito anos Satanás mantinha presa?" (Lc 13.16). O verbo grego traduzido como "libertar" é luo, e significa, nesse contexto, "livrar de laços", "desamarrar", "tornar livre". Jesus veio para libertar os cativos do Diabo. Essa libertação é, também, tida como uma cura ou livramento do poder do mal (Lc 6.18). A palavra "curados" traduz o grego therapeuo, de onde vem o vocábulo português terapia, e significa "sarar", "curar", "restaurar a saúde". Ao libertar dos demônios, Jesus trata, também, de todos os efeitos colaterais (Lc 10.19). [Comentário: Não convinha soltar desta prisão, no dia de sábado, esta filha de Abraão (16). Para qualquer um que não esteja cego pelo preconceito, a resposta não só é óbvia como também é mais poderosa quando está implícita e não abertamente verbalizada. A referência de Jesus à mulher como sendo filha de Abraão sugere que ela tem um duplo apelo à misericórdia e ajuda de todos os judeus - como um ser humano e como uma compatriota israelita. E, dizendo ele isso, todos os seus adversários ficaram envergonhados (17). A palavra todos indica que o chefe da sinagoga tinha alguns ajudantes ativos no seu ataque ao Mestre. Mas a réplica de Jesus era tão relevante e tão adequada, que até mesmo estes homens egoístas ficaram envergonhados. Eles não expressaram qualquer refutação - não havia nenhuma a fazer. E todo o povo se alegrava por todas as coisas gloriosas que eram feitas por ele. O povo reconheceu e apreciou aquilo que os líderes religiosos negligenciavam por sua cegueira: que Deus havia trabalhado entre eles, e que havia demonstrado a sua ilimitada compaixão, assim como o seu soberano poder. Aquilo que viram fez com que associassem este Jesus ao Deus do Céu. Sem dúvida, a resposta de Jesus censurando o príncipe da sinagoga aumentou o entendimento e a admiração que sentiram pelo milagre ali presenciado por eles. Charles Simeon faz três reflexões sobre este episódio: 1) Quanta cegueira e hipocrisia existem no coração humano! 2) Como é desejável abraçar cada oportunidade de esperar em Deus! - esta mulher recebeu a cura porque participava fielmente das reuniões na sinagoga; 3) Com que conforto e esperança podemos confiar os nossos problemas a Jesus! Comentário Bíblico Beacon – CPAD, pág 440].

SÍNTESE DO TÓPICO III
A natureza dos demônios declara que eles são seres criados, limitados, espirituais, malignos e imundos. 

CONCLUSÃO
 Quer as forças descontroladas sejam pessoais ou impessoais, Jesus possui poder sobre todas elas. Em um mundo que nos parece inóspito, onde forças sobrenaturais se mostram maiores do que nós, temos a confiança que Deus está no controle de tudo.  [Comentário: Satanás e os demônios são opositores de todos os crentes verdadeiros e continuamente trabalham em oposição a eles. Os Crentes, entretanto, são protegidos pelo soberania de Deus e pela armadura que Ele deu a cada crente (2Co 11:3; Ef 6:10-18; 2Ts 3:3; Tg 4:7; 1Pe 5:7-10). Satanás e seus demônios são limitados no que eles podem fazer (Jó 1:12; Jó 2:6; Lc 8:32). Ao final, eles serão punidos e destruídos (serão tornados em ruína inúteis) de acordo com o julgamento assegurado a eles pela morte e ressurreição de Cristo. Eles serão confinados eternamente no Lago do Fogo (Is 24:21; Mt 25:41; Jo 12:31; Cl 2:15; Ap 20:10)]. NaquEle que me garante: "Pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus" (Ef 2.8)”,
Francisco Barbosa
Campina Grande-PB
Maio de 2015


VOCABUÁRIO
 Lúgubre: relativo à morte, aos funerais; que evoca a morte; fúnebre, macabro

PARA REFLETIR
Sobre os ensinos do Evangelho de Lucas, responda:

De que forma a lição retrata o poder absoluto de Jesus?
Essa pergunta busca ressaltar como o texto bíblico demonstra Jesus absolutamente poderoso. Nesse sentido, a imagem dEle dominando a natureza e libertando o endemoninhado retrata fielmente tal poder. 
O Diabo é um ser pessoal?
Sim, pois a Bíblia trata Satanás e os demônios como seres dotados de pessoalidade. 
Como as Escrituras Sagradas mostram Satanás e seus demônios?
Como seres criados. Tanto Satanás quanto seus demônios possuem poderes limitados. E também, seres imundos e perversos.
À luz da Bíblia, há como negar a realidade dos demônios?
Não. A Bíblia mostra que eles são seres espirituais e reais.
Qual o significado do vocábulo "terapia"?
Significa sarar, curar, restaurar a saúde. Jesus tem poder para restaurar a nossa saúde física, emocional e espiritual. 
CONSULTE
Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 62, p. 40. 
Você encontrará mais subsídios para enriquecer a lição.  São artigos que buscam expandir certos assuntos.

SUGESTÃO DE LEITURA
Abordagens e Práticas da Pedagogia Cristã
Motivar, educar e praticar são etapas que fazem parte da vida de um educador. Há diferença entre professores e educadores? Como podemos distingui-los e identificá-los? Educar é, acima de tudo, a nobre tarefa que vai além das raias da informação ou da simples instrução.

Cristo entre outros Deuses 
Todas as religiões são iguais? Deus é o mesmo em todos os cultos? Como Jesus é visto em outras religiões? Todos os caminhos levam a Deus? Essas e outras questões são abordadas neste livro. Com argumentos irrefutáveis, o autor leva-nos a refletir seriamente acerca dos principais temas religiosos. 

A Doutrina Bíblica dos Anjos

Como são os Anjos? Anjos da Guarda existem? Quem são os anjos maus? São perguntas que o autor da obra trata com um enfoque bíblico e sistemático sobre o tema


Extraído do Blog Auxílio do Mestre.

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