Texto Áureo: Jo.
14.6 – Texto Bíblico Básico: Jo. 1.1-14
INTRODUÇÃO
Na lição de hoje estudaremos a
respeito da identidade do Espírito Santo, inicialmente destacaremos a
identidade do Espírito Santo, enfatizando seus símbolos, e sua atuação na
experiência humana. Ao final, abordaremos um dos temas mais controvertidos em relação
a essa doutrina, o pecado contra o Espírito Santo. Nesse contexto, é importante
defender que o Espírito Santo não é apenas uma força ativa, ou mesmo uma
energia, mas uma pessoa que faz parte da Trindade.
1. A IDENTIDADE DO ESPÍRITO SANTO
O Espírito Santo tem nomes divinos,
atributos divinos lhe são aplicados, Ele é eterno, onipresente, onipotente e
onisciente (Hb. 9.14; Sl. 139.7-10; Lc. 1.35; I Co. 2.10,11), obras divinas lhe
são atribuídas tais como criação, regeneração e ressurreição (Gn. 1.2; Jó.
33.4; Jo. 3.5-8; Rm. 8.11). Há quem defenda que o Espírito Santo não passa de
uma força ou influência, algo contrário à revelação das Escrituras, onde vemos
que Ele tem personalidade: pensa (Rm. 8.27); tem vontade (I Co. 12.11),
sentimento (Ef. 4.30); revela (II Pe. 1.21); ensina (Jo. 14.26); clama (Gl.
4.6); intercede (Rm. 8.26); fala (Ap. 2.7); ordena (At. 16.6,7); testifica (Jo.
15.26), entristece (Ef. 4.30), contra ele se pode mentir (At. 5.3) e blasfemar
(Mt. 12.31,32). Além de Espírito Santo, Ele é chamado de Espírito de Cristo
(Rm. 8.9), Consolador (Jo. 14.6), Espírito da Promessa (Ez. 36.7; Jl. 2.28),
Espírito da graça (Hb. 10.29; Zc. 12.10), Espírito de vida (Rm. 8.2; Ap. 11.11)
e Espírito de adoção (Rm. 8.15).
2. OS SÍMBOLOS DO ESPÍRITO SANTO E A
EXPERIÊNCIA HUMANA
Ao longo da Bíblia, o Espírito Santo
nos é apresentado por meio de símbolos. Um símbolo, de acordo com o Dicionário
Houaiss da Língua Portuguesa, “aquilo que, por um princípio de analogia formal
ou de outra natureza, substitui ou sugere algo”. Os símbolos bíblicos que
apontam para o Espírito Santo, são: fogo (Is. 4.4; Jr. 20.29); vento (Ez.
37.7-10; Jo. 3.8; At. 2.2); água (Ex. 17.6; Ez. 36.25-27; 47.1; Jo. 3.5; 4.14;
7.38, 39); selo (Ef. 1.13; II Tm. 2.19); pomba (Mt. 3.16). É o Espírito Santo
convence o homem do pecado, da justiça e do juízo (Jo. 16.7-11), afinal, a
regeneração é um ato do Espírito (Jo. 3.3; I Co. 6.17-19; Rm. 8+9), o qual
passa a habitar no crente após sua conversão (Jo. 14.17; Rm. 8.9; I Cr. 6.19;
II Tm. 1.14; I Jo. 2.27; Cl. 1.27; I Jo. 3.24; Ap. 3.20). A atuação do Espírito
efetua a obra da santificação, já que aqueles que nasceram da Palavra de Deus
(I Pe. 1.23) devem desejar o crescimento (I Pe. 2.2), quando, com o crente, é
produzido o Fruto do Espírito (Gl. 5.22). O Espírito Santo também nos reveste
de poder para sermos testemunhas de Cristo (At. 1.8; 2.1-4).
3. PECADOS CONTRA O ESPÍRITO SANTO
Como o Espírito Santo tem
personalidade, podemos pecar contra Ele. Os pecados que nos são apresentados na
Bíblia são os seguintes: resistência (At. 7.51) – quando as pessoas se dispõem
a dar ouvidos à Palavra de Deus; agravo (Hb. 10.29) – quando alguém que creu no
evangelho vem a se distanciar, apostatando; entristecimento (Ef. 4.30,31); -
efetivado pelo crente quando dar lugar ao pecado ao invés do Espírito; a
mentira (At. 5.3) – quando alguém, dominado por Satanás, tenta enganar
Espírito; a extinção (I Ts. 5.19) – quando o crente abafa a manifestação do
Espírito Santo para a edificação do corpo de Cristo; e a blasfêmia (Mt. 12.31)
– que é a negação continua da operação de Deus por intermédio de Cristo. É
comum as pessoas ficarem preocupadas se pecaram contra o Espírito Santo, quando
isso acontece é uma demonstração de que esse pecado não aconteceu. Isso porque
o pecado contra o Espírito Santo é uma negação obstinada da sua atuação, que
impede o pecado de arrepender-se, e de se voltar para o Pai, através do Filho,
Jesus Cristo.
CONCLUSÃO
O Espírito Santo não é uma mera
força, mas uma pessoa divina, cujos atributos de eternidade, onipotência,
onipresença e onisciência mostram ser, Ele, a terceira Pessoa da Trindade. A
Bíblia está repleta de símbolos que apontam para a manifestação do Espírito
Santo na experiência humana, no convencimento, na regeneração, na santificação
e na ministração no corpo de Cristo. Devemos ter o cuidado de não pecarmos
contra o Santo Espírito, decaindo da graça, e entrando pelo caminho da
apostasia, para que isso não venha a acontecer, o segredo é, sempre, andar no
Espírito (Gl. 5.22).
BIBLIOGRAFIA
BARBOSA, J. R. A. O Cremos da
Assembleia de Deus. São Paulo: Reflexão, 2017.
SOARES, E. A razão da nossa
fé. Rio de Janeiro: CPAD, 2017.
Postado por José Roberto A. Barbosa às 8:29:00 AM
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