Estamos acostumadas a incluir a atividade física em nossas orientações de saúde. Não há dúvidas sobre seus benefícios ao coração, ao peso corporal e seus poderes em definir e remodelar músculos. A novidade revelada recentemente diz respeito a potenciais simplesmente fantásticos do exercício físico. Exercitar com regularidade pode proteger a atividade cerebral relacionada à inteligência e memória.
Também já sabíamos que exercitar regularmente melhora o humor e a disposição. Mas não é nada disso que estamos falando. A questão agora é função cerebral, algo que vem preocupando todos nós, com a grande frequência de pessoas com demência senil ou doença de Alzheimer, com a perspectiva de longevidade dos povos.
As recomendações atuais para a proteção da memória são ligadas ao próprio exercício da memória como leitura, palavras cruzadas e novos aprendizados como uma língua estrangeira ou música. O que ficamos sabendo agora é que exercitar fisicamente com regularidade tem um efeito mais importante que o próprio exercício do pensamento e que seus benefícios cerebrais são mais evidentes que aqueles que ocorrem nos músculos.
Sabemos que a função cerebral declina com o desuso e com a idade. Ocorre inclusive redução do volume cerebral, o que revela a perda irreversível de neurônios. O exercício físico parece evitar ou retardar esses efeitos do envelhecimento cerebral.
Os mecanismos da proteção cerebral exercidos pela ginástica ainda são desconhecidos, mas sabe-se que não precisamos chegar à exaustão, uma vez que uma simples caminhada ou pedalada com regularidade pode exercer o efeito protetor desejado, fazendo com que nosso cérebro possa acompanhar a longevidade que temos alcançado em nosso corpo.
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