Texto Áureo: Gn. 1.27 – Leitura Bíblica:
I Ts. 4.3-5; 5.23; I Pe. 1.14-16
I Ts. 4.3-5; 5.23; I Pe. 1.14-16
Prof. José Roberto A. Barbosa
Twitter: @subsidioEBD
INTRODUÇÃO
Deus é o Criador do sexo, visando não apenas a procriação, mas
também o prazer dos cônjuges. Mas esse tem sido instrumento de
banalização na sociedade contemporânea, marcada pela erotização.
Na lição de hoje trataremos a respeito desse importante tema, ainda
pouco compreendido, até mesmo entre os cristãos. Inicialmente
apresentaremos algumas abordagens sociológicas em relação
à sexualidade, em seguida, o significado bíblico da sexualidade,
e por último, destacaremos os princípios cristãos para a sexualidade sadia.
também o prazer dos cônjuges. Mas esse tem sido instrumento de
banalização na sociedade contemporânea, marcada pela erotização.
Na lição de hoje trataremos a respeito desse importante tema, ainda
pouco compreendido, até mesmo entre os cristãos. Inicialmente
apresentaremos algumas abordagens sociológicas em relação
à sexualidade, em seguida, o significado bíblico da sexualidade,
e por último, destacaremos os princípios cristãos para a sexualidade sadia.
1. ABORDAGENS SOCIOLÓGICAS SOBRE A SEXUALIDADE
A sexualidade humana é um assunto bastante completo, além de
controvertido. Isso porque envolve fatores diversos, dentre eles,
o biológico, o gênero, as emoções, pensamentos, comportamentos,
atitudes e valores. As abordagens sociológicas modernas e pós-modernas
tendem a rechaçar a repressão à sexualidade. A teoria psicanalítica de
Freud favoreceu o liberalismo sexual que testemunhamos nesses últimos
anos. A percepção do sexo, para esse pensador, é uma expressão da sua
animalidade. Assim sendo, sua repressão não passaria de um condicionamento
social. Após o período pós-guerra, surgiu um movimento na sociedade com
vistas à liberação dessa chamada “repressão sexual”. Uma manifestação
concreta dessa abordagem foi a criação da revista Playboy, por Hugh
Hefner. Essa atitude também resultou na coisificação da mulher,
transformando-a em mero objeto de desejo. A obsessão pelo sexo,
bastante comum nos dias atuais, mostra que existe algo errado
em relação ao sexo. A erotização exacerbada está transformando as
pessoas em sexólatras. Há inclusive uma indústria do sexo para alimentar
os vícios, dentre eles a pornografia, que pode levar à prostituição.
As teorias sociais mais equilibradas em relação à sexualidade reconhece
que essa é tanto biológica quanto social. As pessoas nascem homem ou
mulher, mas carecem também de desenvolvimento, para manifestar
a sexualidade. Os aspectos psicológicos também não podem
ser descartados. O desenvolvimento do desejo sexual acontece no cérebro
como resposta ao estímulo social. Uma região do cérebro, denominada
córtex cerebral, determina o prazer sexual. A erotização da sociedade está
fazendo com que as crianças desenvolvam, cada vez mais cedo, o desejo
sexual. A mídia, principalmente a televisão, explora demasiadamente o
corpo feminino. Como resultado, a iniciação sexual dos jovens está
acontecendo cada vez mais cedo.
controvertido. Isso porque envolve fatores diversos, dentre eles,
o biológico, o gênero, as emoções, pensamentos, comportamentos,
atitudes e valores. As abordagens sociológicas modernas e pós-modernas
tendem a rechaçar a repressão à sexualidade. A teoria psicanalítica de
Freud favoreceu o liberalismo sexual que testemunhamos nesses últimos
anos. A percepção do sexo, para esse pensador, é uma expressão da sua
animalidade. Assim sendo, sua repressão não passaria de um condicionamento
social. Após o período pós-guerra, surgiu um movimento na sociedade com
vistas à liberação dessa chamada “repressão sexual”. Uma manifestação
concreta dessa abordagem foi a criação da revista Playboy, por Hugh
Hefner. Essa atitude também resultou na coisificação da mulher,
transformando-a em mero objeto de desejo. A obsessão pelo sexo,
bastante comum nos dias atuais, mostra que existe algo errado
em relação ao sexo. A erotização exacerbada está transformando as
pessoas em sexólatras. Há inclusive uma indústria do sexo para alimentar
os vícios, dentre eles a pornografia, que pode levar à prostituição.
As teorias sociais mais equilibradas em relação à sexualidade reconhece
que essa é tanto biológica quanto social. As pessoas nascem homem ou
mulher, mas carecem também de desenvolvimento, para manifestar
a sexualidade. Os aspectos psicológicos também não podem
ser descartados. O desenvolvimento do desejo sexual acontece no cérebro
como resposta ao estímulo social. Uma região do cérebro, denominada
córtex cerebral, determina o prazer sexual. A erotização da sociedade está
fazendo com que as crianças desenvolvam, cada vez mais cedo, o desejo
sexual. A mídia, principalmente a televisão, explora demasiadamente o
corpo feminino. Como resultado, a iniciação sexual dos jovens está
acontecendo cada vez mais cedo.
2. O SIGNIFICADO BÍBLICO DA SEXUALIDADE
A sociedade contemporânea desconhece, e em alguns casos, se
opõe ao modelo bíblico de sexualidade. A negação da doutrina do
pecado, revelada na Bíblia, (Rm. 3.23), contribui para práticas contrárias
ao padrão divino. A doutrina da queda precisa ser enfatizada,
ressaltando suas implicações inclusive quanto à sexualidade.
Práticas homossexuais, e também heterossexuais, estão marcadas
pelo pecado. O princípio bíblico da sexualidade se encontra em Gn. 1.27,28,
homem e mulher foram criados a imagem de Deus, macho e fêmea.
O propósito fundamental do ato sexual é a procriação. A sexualidade,
por conseguinte, é parte do projeto inicial de Deus, antes
mesmo do pecado. A complementação do homem e da mulher
se concretiza com maior propriedade durante a relação sexual.
O homem e a mulher foram criados, por Deus, para o prazer sexual.
Após a queda, conforme atestamos em Gn. 3.17-19, a sexualidade
perdeu o equilibro inicial. Isso tem resultado em distorções, não
apenas no comportamento homossexual, reprovado na Bíblia (Rm. 1.24-27;
I Co. 6.11), mas também heterossexual. Não apenas a prática homossexual
é pecado, também a relação com animais (Lv. Dt. 27.21); a prostituição
(I Ts. 4.3); a fornicação (I Co. 6.15), o estupro (Dt. 22.25,26),
o incesto (Dt. 27.20-23); a poligamia (Lv. 18.18) e o adultério (Dt. 22.22).
A palavra grega porneia, no Novo Testamento, comumente traduzida por
imoralidade sexual, abrange toda essa gama de pecados sexuais.
A sexualidade, de acordo com a Palavra de Deus, é digna de honra,
pois “venerado seja entre todos o matrimônio, e o leito sem mácula”
(Hb. 13.4). Ainda que Paulo tenha recomendado que o melhor fosse ficar
solteiro, ele mesmo reconhece que nem todos têm esse dom (I Co. 7.7-8).
Na verdade, ao invés do abrasamento, e de um celibato imposto, o melhor
mesmo é casar (I Co. 7.9). E tem mais, marido e mulher têm obrigações
sexuais a serem cumpridas (I Co. 7.2-5). A negação do ato sexual, defendido
pelo catolicismo, é influência do platonismo grego. O livro bíblico de
Cantares é uma expressão poética da sexualidade vivida de acordo o
padrão divino (Ct. 1.2; 16; 4.1-5; 5.11-16; 7.1-8).
opõe ao modelo bíblico de sexualidade. A negação da doutrina do
pecado, revelada na Bíblia, (Rm. 3.23), contribui para práticas contrárias
ao padrão divino. A doutrina da queda precisa ser enfatizada,
ressaltando suas implicações inclusive quanto à sexualidade.
Práticas homossexuais, e também heterossexuais, estão marcadas
pelo pecado. O princípio bíblico da sexualidade se encontra em Gn. 1.27,28,
homem e mulher foram criados a imagem de Deus, macho e fêmea.
O propósito fundamental do ato sexual é a procriação. A sexualidade,
por conseguinte, é parte do projeto inicial de Deus, antes
mesmo do pecado. A complementação do homem e da mulher
se concretiza com maior propriedade durante a relação sexual.
O homem e a mulher foram criados, por Deus, para o prazer sexual.
Após a queda, conforme atestamos em Gn. 3.17-19, a sexualidade
perdeu o equilibro inicial. Isso tem resultado em distorções, não
apenas no comportamento homossexual, reprovado na Bíblia (Rm. 1.24-27;
I Co. 6.11), mas também heterossexual. Não apenas a prática homossexual
é pecado, também a relação com animais (Lv. Dt. 27.21); a prostituição
(I Ts. 4.3); a fornicação (I Co. 6.15), o estupro (Dt. 22.25,26),
o incesto (Dt. 27.20-23); a poligamia (Lv. 18.18) e o adultério (Dt. 22.22).
A palavra grega porneia, no Novo Testamento, comumente traduzida por
imoralidade sexual, abrange toda essa gama de pecados sexuais.
A sexualidade, de acordo com a Palavra de Deus, é digna de honra,
pois “venerado seja entre todos o matrimônio, e o leito sem mácula”
(Hb. 13.4). Ainda que Paulo tenha recomendado que o melhor fosse ficar
solteiro, ele mesmo reconhece que nem todos têm esse dom (I Co. 7.7-8).
Na verdade, ao invés do abrasamento, e de um celibato imposto, o melhor
mesmo é casar (I Co. 7.9). E tem mais, marido e mulher têm obrigações
sexuais a serem cumpridas (I Co. 7.2-5). A negação do ato sexual, defendido
pelo catolicismo, é influência do platonismo grego. O livro bíblico de
Cantares é uma expressão poética da sexualidade vivida de acordo o
padrão divino (Ct. 1.2; 16; 4.1-5; 5.11-16; 7.1-8).
3. ORIENTAÇÕES CRISTÃS PARA A SEXUALIDADE
Existem muitas dúvidas em relação à sexualidade no contexto cristão.
Os crentes geralmente querem respostas para perguntas específicas.
Mas a Bíblia não apresenta respostas para todas as perguntas, apenas
alguns princípios gerais. A seguir destacamos algumas orientações para
a sexualidade cristã: 1) o grau de envolvimento sexual deve ser proporcional
ao grau de amor e compromisso, por isso o sexo antes do casamento não
pode ser motivado; 2) limites devem ser postos, a fim de evitar desejos
desenfreados, que viciam; 3) os cônjuges devem testar suas motivações
pessoais para o envolvimento e atividade físicas, não apenas o prazer
individual; 4) a comunicação, mais propriamente, o diálogo deve fazer parte
do ato sexual, os cônjuges devem conversar a respeito; 5) ambos
os cônjuges são responsáveis de, através do diálogo, determinar
quais são os limites da relação; 6) nem tudo pode ser permitido,
ainda que, não necessariamente seja pecado, o respeito pelo outro deve
ser considerado. O princípio da mutualidade deve conduzir a relação
sexual, o marido e a mulher devem buscar a satisfação do outro.
Como resultado, ambos conseguirão extrair o melhor do relacionamento
sexual, consoante a orientação paulina em I Co. 7.4,5. A palavra-chave
grega, nesse texto, é symphomnou, isto é, em sintonia. A relação sexual
entre um marido e uma mulher, como respaldada pela Bíblia, é uma
harmoniosa sinfonia. Isso acontece quando a sexualidade está fundamentada
em uma aliança incondicional, não em um mero contrato, ou mesmo
no desejo sexual desenfreado, que é pecado. Isso também envolve graça,
a aceitação das limitações do outro, inclusive na área sexual. A erotização
supervalorizou o orgasmo, ele foi escolhido como manifestação da liberação
sexual feminina. É natural que as mulheres o busquem, mas sem
transformá-lo em uma obsessão. Os cônjuges devem tirar proveito
daquilo que um pode oferecer ao outro no ato sexual, sem
cobranças descabidas ou imposições. A intimidade sexual deve
aumentar na medida em que também aumenta o grau de compromisso
no casamento.
Os crentes geralmente querem respostas para perguntas específicas.
Mas a Bíblia não apresenta respostas para todas as perguntas, apenas
alguns princípios gerais. A seguir destacamos algumas orientações para
a sexualidade cristã: 1) o grau de envolvimento sexual deve ser proporcional
ao grau de amor e compromisso, por isso o sexo antes do casamento não
pode ser motivado; 2) limites devem ser postos, a fim de evitar desejos
desenfreados, que viciam; 3) os cônjuges devem testar suas motivações
pessoais para o envolvimento e atividade físicas, não apenas o prazer
individual; 4) a comunicação, mais propriamente, o diálogo deve fazer parte
do ato sexual, os cônjuges devem conversar a respeito; 5) ambos
os cônjuges são responsáveis de, através do diálogo, determinar
quais são os limites da relação; 6) nem tudo pode ser permitido,
ainda que, não necessariamente seja pecado, o respeito pelo outro deve
ser considerado. O princípio da mutualidade deve conduzir a relação
sexual, o marido e a mulher devem buscar a satisfação do outro.
Como resultado, ambos conseguirão extrair o melhor do relacionamento
sexual, consoante a orientação paulina em I Co. 7.4,5. A palavra-chave
grega, nesse texto, é symphomnou, isto é, em sintonia. A relação sexual
entre um marido e uma mulher, como respaldada pela Bíblia, é uma
harmoniosa sinfonia. Isso acontece quando a sexualidade está fundamentada
em uma aliança incondicional, não em um mero contrato, ou mesmo
no desejo sexual desenfreado, que é pecado. Isso também envolve graça,
a aceitação das limitações do outro, inclusive na área sexual. A erotização
supervalorizou o orgasmo, ele foi escolhido como manifestação da liberação
sexual feminina. É natural que as mulheres o busquem, mas sem
transformá-lo em uma obsessão. Os cônjuges devem tirar proveito
daquilo que um pode oferecer ao outro no ato sexual, sem
cobranças descabidas ou imposições. A intimidade sexual deve
aumentar na medida em que também aumenta o grau de compromisso
no casamento.
CONCLUSÃO
O sexo foi criado para o homem e a mulher não apenas para a procriação,
mas também para o prazer. Marido e mulher, diante de Deus, e em
conformidade com a Bíblia, devem investir no ato sexual. Nada há de
pecado na sexualidade sadia, dentro da aliança conjugal, firmada perante
Deus e os homens. A proibição do sexo, mesmo dentro do casamento,
enfatizada em algumas igrejas, é influência do dualismo grego.
O ato sexual, se praticado dentro dos princípios bíblicos, é também
uma forma de glorificar a Deus (II Tm. 3.16).
mas também para o prazer. Marido e mulher, diante de Deus, e em
conformidade com a Bíblia, devem investir no ato sexual. Nada há de
pecado na sexualidade sadia, dentro da aliança conjugal, firmada perante
Deus e os homens. A proibição do sexo, mesmo dentro do casamento,
enfatizada em algumas igrejas, é influência do dualismo grego.
O ato sexual, se praticado dentro dos princípios bíblicos, é também
uma forma de glorificar a Deus (II Tm. 3.16).
BIBLIOGRAFIA
BALSWICK, J., BALSWICK, J. The Family: a christian perspective on the
contemporary home.Grand Rapids: Baker Academic, 2007.
contemporary home.Grand Rapids: Baker Academic, 2007.
Uma postagem excelente Pastor bem explicada.
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